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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Buddha da Cura

Escultura: The Medicine Buddha
Fonte: ExoticIndia.com (ótima loja, recomendo assinar a newsletter!)

Crédito: textos coletados no site: Spiritual journeys - An All-One Planet Guide for the Inner World


O Buddha da Medicina ou da Cura.

Através da prática de meditação sobre o Buddha da Medicina, nós podemos gerar enorme poder curativo para nós e para a cura dos outros.


Canta-se o Mantra do Buddha da Medicina em qualquer ocasião para curar a nós mesmos e nosso mundo. E também para a cura da grande doenca: a ignorância.


A prática do Buddha da Medicina, o Supremo Curador não é apenas um método muito poderoso para curar e aumentar o poder de cura, tanto para si mesmo e aos outros, mas também para superar a doença interior do apego, do ódio e ignorância, portanto, meditar sobre o Buddha da Medicina pode ajudar a diminuir a doença física e mental e sofrimento.



Versão 1:
Tayata Om Bekanze
Bekanze Maha BeKanze
Radza Samudgate Soha


Versão 2:
Om namo bhagawate Bhaishjaye guru
vaidurya prabha rajaya tathagataya
arhate samyaksam buddhaya teyatha
om bekhajye bekhajye maha bekhajye
bekhajye rajaya samungate svaha



O mantra palavra por palavra: (texto em inglês)

Assim que possível vou traduzir para português.


  1. OM: We begin with Om the under-current tone of the universe.
  2. NAMO: Means yielding or full of trust also can mean to bend or bow and might mean to melt into.
  3. bhagawate: means in intimate relation to the Divine and often means the entire cosmos
  4. Bhaishjaye: a name for the Medicine Buddha
  5. guru: Spiritual Master also means the “that” which transmutes ignorance into wisdom
  6. vaidurya prabha: Divine deep blue light, like that of Lapis Lazuli.
  7. Rajaya: means Great King
  8. Tathagataya: means once came or once gone
  9. arhate: one who has conquered the cycle of birth death
10. samyaksam buddhaya: perfectly enlightened
11. teyatha: do it like this
12. OM: Again we begin with Om the under-current tone of the universe
13. bekhajye bekhajye: do away with the pain of illness
14. maha bekhajye: do away with the pain of illness (of the darkness of Spiritual Ignorance)
14. bekhajye: do away with the pain of illness
15. Samudgate: means the supreme heights. Like this, go go go
      (my prayer shall go to the highest and the widest and the deepest.
16. svaha: I offer this prayer and now relinquish it …  (to you Medicine Buddha)


Acesse:
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The Medicine Buddha
Segundo a tradição Mahayana há infinitos Budas, bodhisattvas e divindades.
Eles representam vários aspectos da absoluta natureza de Buda, tais como a compaixão, sabedoria, poder e do silêncio.
O Buda da Medicina incorpora os aspectos de cura e é o modelo mais elevado de um curador.

Texto e Imagem: Teachings with Amnyi Trulchung Rinpoche

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P+
02/05/2012

domingo, 22 de abril de 2012

Sem Excessos, Água é Energia de Vida.

Don Martin plays flute at the water in thanks.
Foto: Northern Edge Algonquin

22/04/2012


A respeito da matéria publicada na Revista Exame: Coca-Cola se defende em caso de morte na Nova Zelândia:
"Mulher ingeria até dez litros do refrigerante por dia e sofreu ataque cardíaco; ...até água, ingerida em excesso, pode ser 'dramaticamente sintomática', disse a marca."

Meu Comentário:

Certamente. Até água em excesso pode matar.

É o tipo de processo judiciário sem sentido que mais atrapalha do que ajuda.

Citando vivências pessoais, que costumo relatar aqui no blog,  muitas vezes pratiquei uma técnica de purificação e energização pessoal em que se bebe muita água durante um certo período, geralmente duas a três semanas.

É uma técnica para desintoxicação, cura natural e para elevar a energia pessoal que aprendi durante os anos em que fui aos Andes, com Ramon, um shamã mexicano.

Pode-se chegar facilmente a dez litros ou mais. Já cheguei por vezes a 15 litros.

Mas é algo muito controlado, é necessário disciplina combinada com cuidado especiais na alimentação, aliado a pratica de yoga e meditação.

Deve-se observar os limites do corpo. 

Muita água pode causar isquemia e até um derrame (AVC) pois mexe e muito com seu corpo, sua mente e seu espírito.

Veja bem, estou falando de água pura. Se fosse suco de frutas já poderia causar algum problema por intoxicação. É fácil entender o que ocorreu com esta pessoa que consumia até dez litros de refrigerante por dia.

Então, sempre é bom lembrar: tudo pode fazer bem. Mas usado de forma adequada.

Não invente coisas nem espere que os outros sejam culpados pelos seus excessos ou omissões.

Deser Water Tanks
Foto: Old Man Travels



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Leia também: 
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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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sábado, 14 de abril de 2012

Comer Carne e Consciência: Entrevista com o Monge Genshô

Sem extremismos a vida é mais fácil.

Encontrei esta entrevista com o Monge Genshô, que aborda de maneira simples a opção de cada um sobre coisas da vida, buscando consciência naquilo que faz.

A entrevista original está no blog Vegetarianismo e Ética: Entrevista com o Monge Genshô

Abaixo a íntegra do texto:









Entrevista com o Monge Genshô

O senhor come carne? Os monges devem ser vegetarianos?
Sou vegetariano. Nos mosteiros a tradição budista é vegetariana. Mas a abordagem não é tão simples. O foco do budismo é o sofrimento, devemos tentar diminuir o sofrimento que causamos ao viver. Mas quando um monge é convidado a uma casa come o que lhe oferecem sem nada dizer. Quando mendiga e recebe comida também. Manter uma mente discriminativa e orgulhosa, achando-se superior por não comer carne é visto como uma atitude não compassiva. Na verdade eu ainda não consigo comer carne sem pensar, isto é uma falha minha e espero um dia ter atingido o ponto do mestre zen que mendigando recebeu comida de um portador de hanseníase (lepra), o polegar apodrecido do homem caiu em sua tigela, ele comeu sem pestanejar… Este era realmente um grande mestre zen.
De vez em quando, ouço que os monges budistas não comem peixe. O que me diz sobre este assunto?
Bobagem. Os monges não comem carne de nenhuma espécie dentro dos mosteiros. Nos mosteiros, não se matam animais para comer. Os monges não devem aceitar que se mate um animal especialmente para eles. Mas devem aceitar, sem protestar ou manifestar preferência, qualquer coisa que lhes seja oferecida pronta, inclusive qualquer tipo de carne.
Como se sente aquele que é vegetariano e budista em relação a uma criança passando fome?
A pergunta tem sentido, mas precisamos aprofundar.
Podemos perceber que qualquer ampliação do eu em direção ao mais abrangente é um ganho de consciência. A prática é a ampliação, não importa onde começa: importa seu processo de expansão, porque uma vez iniciado abrangerá cada criança faminta e ser sofredor sem distinção.
Se alguém sente compaixão, ela será em todos os casos uma ampliação. Para alguns, a compaixão
vai somente até os limites de seu próprio corpo. Para outros, abrange o seu próximo. Para a maioria, restringe-se àquilo que se vê; se não estiver vendo não se condói. Para outros, até os limites das fronteiras de seu país, de sua raça. É etnocêntrica e cessa com os diferentes; é fácil ver tais limites em ação nas guerras tribais e religiosas.
É muito difícil conhecer alguém que vê toda a humanidade como objeto de seus sentimentos. Para quase todos, a compaixão tem os limites da espécie humana, e não lhe dói um cavalo escravizado e o chicote que zumbe à frente da carroça. Tampouco os matadouros em que as ‘Auchwitz’ de animais funcionam. Para quem o planeta e suas pedras torturadas doem? E a finitude das estrelas entristece?
A dor por alguém de nossa espécie não desqualifica a compaixão por um animal, apenas demonstra até onde vai o limite da consciência. Quantos são incapazes de matar, mas permitem ou pagam para que outrem o faça? São mandantes e não se creem cruéis porque não agiram por suas mãos, apenas outorgaram procuração.
Quantos dizem não gostar de política, e deixam de influir nos destinos de seu povo deixando que outros decidam tudo por eles? Deixam que os outros decidam, até mesmo, os destinos das crianças de quem se apiedam, mas evitam olhar.
Assim, repita-se: qualquer ampliação do eu em direção ao mais abrangente é um ganho de consciência. Por esta razão, o voto do bodisatva fala em todos os seres sencientes como objeto da prática. Falharemos nesta incorporação inevitavelmente.
Mas ao fim, como ocorre com alguns monges que conheço, nenhum país, nem pessoa , nem comunidade, estará fora de seu objetivo. Essas pessoas percorrem o mundo em um permanente esforço de ampliação da compreensão para libertar todos os seres do sofrimento, por todos os meios possíveis, sacrificando, até o limite, seus próprios corpos. Isso porque sua compaixão quer abranger tudo que puder tocar.
Aí não há mais distinções estreitas para a mente iluminada, homem, criança, animal, ou rios e pedras.
Mas ao fim e ao cabo, a compreensão final mostrará a ilusão que mesmo o sofrimento carrega. É ilusão, mas dói naqueles que nela estão mergulhados. Por isso, os bodisatvas permanecem no mundo tentando acordar os seres até que este tempo cósmico se esgote. Eles sabem que o bem e o mal não existem, nem o certo nem o errado, nem a dor. Mas, para quem a sente, ela é angustiante e é uma alegria libertar qualquer ser de seu grilhão.
Já li várias vezes que não é recomendável uma dieta alimentar baseada em carnes, visto que algum ser vivo foi sacrificado para saciar nossa fome. Eu não como carne, mas fico pensando: será que nos alimentarmos com vegetais também não é uma forma discutível, já que as plantas também são formas devida? Se isso se confirma, praticamente não sobra nada. Como isso pode ser? Há como escapar desse ciclo?
Pergunta muito frequente. Resumindo:
1) O budismo não é em si vegetariano;
2) Em geral, a prática recomenda diminuir o sofrimento que causamos, já que é impossível viver sem causar sofrimento;
3) Nos mosteiros zen, a prática é uma comida sem matar animais de nenhum tipo. Em decorrência disso, muitos budistas são vegetarianos. Mas isso é prática pessoal, que cada um pode adotar se estiver inclinado a tanto;
4) Se um monge zen recebe carne para comer, ele nada diz e come. Se alguém diz que vai matar um animal para servi-lo, ele pede que não o faça;
5) Achar-se superior por não comer carne é visto como um erro de orgulho, falar sobre isso é discriminar.
O vegetarianismo de alguns budistas não é radicalismo? Afinal, quando comemos alfaces não as matamos?
É verdadeiro que a vida vive da vida. É impossível viver sem causar sofrimento. Como você deve ter notado no texto que citou do Lama Padma Santem, ele diz “budistas comem de tudo, mas no centro temos uma dieta vegetariana”. Eu o conheço muito bem e já comemos lado a lado muitas vezes. A idéia não é radical, é de que podemos diminuir o sofrimento já que estamos sempre causando o mesmo. Pelo menos no meu caso, não digo o que é certo ou errado. No zen não se pode fazer esta distinção.
Os que comem carne estão certos; os que não comem por compaixão aos seres que têm sistema nervoso(diferentes de alfaces) estão apenas sentindo a dor dos outros seres, tentando diminuir o sofrimento inevitável que viver causa. Estão, à sua maneira, certos também.
É apenas sua condição cármica que os faz sentir assim. Outros nada sentem quando caçam, por exemplo. Trata-se de sua condição mental. Por essa razão, você verá tantas atitudes como as do Lama, ou as dos mestres zen que aceitam comer carne quando lhes oferecem, mas que, em suas casas, praticam um vegetarianismo sem exibições.
Quanto ao fato de se verem os ocidentais como praticantes mais zelosos, os mestres orientais têm observado, pelo menos no zen, que um dia se virá do oriente para aprender no ocidente um budismo revitalizado. Trata-se da degenerescência natural que as escolas sofrem e da qual o próprio Buda falou.
Sim, todas as práticas têm a ver com religião, são os métodos de que ela se utiliza. Espero que você compreenda que não se trata de radicalismo.
Existe diferença entre matar um animal para comer, ou colher uma alface?
Procure mudar o foco para o sofrimento e não apenas para a palavra matar, que tem um significado mais simples. Quando você corta cabelos, ácaros podem se alimentar deles, bactérias idem. Você sofre quando seus cabelos cortados são consumidos? Não, porque não possuem um sistema nervoso como outras partes do corpo. Seria muito diferente se lhe cortassem um dedo para ser consumido. Assim, existe diferença entre uma folha de alface e um ganso de foie gras, torturado para produzir uma iguaria. Assim, considerando a dor que seus atos causam, você pode ver melhor as marcas cármicas que eles produzem.

No Dharma

Genshô



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Leia também:
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Querem proibir embalagens de cigarro na Austrália. Mas embriagar-se pode.


Meu comentário referente a matéria do site Conjur: Philip Morris aciona Austrália por causa de lei contra logomarcas em maços




Meus comentários:

Que legal, querem colocar embalagem genérica nos cigarros na Austrália. País lindo e cheio de diversidades que vale a pena conhecer.

Mas com a desculpa de proteger a saúde de quem sabe que fumar faz mal, querem padronizar as embalagens nalguma coisa tipo papel verde, com letras iguais para tudo.


Escrevi um longo comentário, mas esqueci de salvar o mesmo antes de submeter, e o mesmo acabou perdido, talvez bloqueado por ter um link para este blog com meus artigos a respeito do assunto, então refiz apenas uma parte:


Minha opinião: (as pessoas ainda tem direito a opinião nalgum lugar)


Quem fuma sabe que faz mal. Até respirar faz mal se você não se cuidar. Comida industrializada faz MUITO mal. Cadê as bandeirinhas reclamando contra o envenenamento que crianças e adultos sofrem consumindo substãncias tóxicas?


Porque não fazem antes disto, com que todas as bebidas alcoólicas também tenham uma mesma embalagem genérica, única? Whisky, vinho, cerveja, etc. Todos com a mesma embalagem e cor de qualquer coisa feia. E acabam as propagandas mostrando mulheres bonitas. Fabricantes de bebidas terão que colocar no rótulo do whisky 12 anos, fotos de pessoas despedaçadas por motoristas embriagados, crianças mutiladas por bêbados. Fotos explícitas de mulheres espancadas, violentadas e mortas barbaramente por pessoas completamente bêbadas farão a alegria de muitos pervertidos.
Imagine os rótulos cheios de sangue nas mesas dos bares. E que tal as celebrações das pessoas assistindo uma partida de futebol com as garrafas todas iguais e rótulos de imagens podres? Alguém ainda iria servir "champagne" nas celebrações se a garrafa for igual a da cachaça e com um rótulo mostrando uma mulher violentada por um bêbado ou alguém atropelado por um irresponsável drogado?


Fumar parece ser para alguns, a causa de todos males do universo, até da dor de barriga do vira-latas da vizinha.

Parece aquela velha história de gente que está de mal com a vida então joga a a culpa e os seus recalques em cima dos outros.
O mesmo se aplica aos eco-chatos. Fui vegetariano, deixei de fumar e beber. Pratico yoga e várias outras coisas faz décadas. Atualmente, bebo normalmente, fumo, como um pouco de carne (para desespero de muitos), mas conheço os dois lados da questão, tenho tempo equivalente em ambos os lados para poder falar.

Então, considerações existem várias. Já escrevi sobre esta pestilência que tem se tornado a agressividade desnecessária e até doentia manifestada por aqueles que mais parecem interessados em dominar e se intrometer na vida dos outros. Sugiro que leiam alguns outros artigos a respeito de cigarro/tabaco que fiz por causa das manifestações agressivas demais que tenho observado. Parece mais coisa de eco-chato, ou fanático religioso querendo impor uma determinada conduta.

Estou citando o exemplo das bebidas alcoólicas porque causam muito mais problemas. E muitas destas pessoas que falam muito mal de fumantes, BEBEM.

Então, antes de falar tanto dos fumantes, como fica a quantidade assombrosa de NÃO-fumantes embriagados que assassinam no transito?


Quantos NÃO-fumantes embriagados espancam, torturam, violentam mulheres e crianças?

Quantos NÃO-fumantes embriagados infernizam a vida dos outros, etc.

Quantos NÃO-fumantes são inventores, cientistas, donos de indústrias que fabricam e vendem de propósito comida que faz mal, produtos que poluem ou mantém atividades que prejudicam os demais?

Quantos NÃO-fumantes vendem produtos hospitalares vencidos, falsificados, superfaturados?

Quantos NÃO-fumantes são comprovadamente corruptos, ou agiotas, ou verdadeiros mau caráter sem escrúpulos sendo capazes de roubar a própria mãe?

Quantas mulheres metidas a socialites NÃO-fumantes transformam em chiqueiro qualquer banheiro de empresas e lugares públicos?

Quantos NÃO-fumantes desrespeitam até coisas mínimas da convivência social, como uma fila qualquer num local público, ou estacionam em local reservado para deficientes, tudo isto de propósito, provando que são deficientes mentais (ou até psicopatas).


Uma pessoa vai publicamente chamar alguém de doente porque não aceita que alguém não tenha tido os mesmo "mimos de papai e mamãe e quatro criados cuidando", portanto com opções de vida diferente, é comprovadamente uma pessoa com sérios distúrbios psicológicos.


Sabem quanto tempo os bombeiros passam atendendo problemas causados por bêbados?

Uma fedorenta patricinha metida a besta vai a dizer que fumante é isto e aquilo? Mas todos tem que suportar o sufocamento do caríssimo e forte perfume que ela usa? Ou achar normal ela e a turma/família dela explorar de forma vil  alguém em condições indignas de trabalho e renumeração miserável?


Falam dos gastos que o governo tem com saúde por causa dos fumantes? E quanto gastam por causa de coisas feitas por não-fumantes-corruptos, não-fumantes-bêbados, não-fumantes-agiotas, não-fumantes-fabricantes-de-produtos-vagabuntos, não-fumantes-donos de indústrias-poluentes, etc?

Gastam muito mais cuidando da saúde de pessoas que são mal pagas, de pessoas que ficam doentes por causa de indústrias milionárias que poluem, ficam doentes porque algum não-fumante (que provavelmente gosta de beber) prefere pagar R$ 20 mil pelo vestido de festa da filha, do que ser mais justo com seus funcionários e comunidade? Gastam muito mais com pessoas que ficam doentes porque se alimentam mal, porque não sabem se alimentar melhor, porque não tem acesso decente a informação, estudo, cultura, esportes, etc causados por pessoas que não fumam, mas geralmente bebem, e são incompetentes ou corruptos e desviam o dinheiro para outras coisas.


Acho que os excessos em relação aos fumantes são racistas, vexatórios e abusivos, e nada deixam a dever a muitas das mentiras usadas pelos tiranos facistas e outros que históricamente oprimem a população.


Oficializem o fundamentalismo fanático então.

Aproveitem isto para desviar a atenção dos outros verdadeiros e mais graves problemas.

Mas gastem mais tempo combatendo não-fumantes que bebem álcool que são donos de fabricas de comida cheia de quimicas altamente prejudiciais, falsificam ou fazem imitações vagabundas de produtos, ou que simplesmente não tem educação para manter o banheiro limpo, começando pelas mulheres.

Então combatam os males que a música causa! Sua filhinhas que tem cara de santinha, meus caros, adoram pagode, por exemplo. E muitas, nos embalos desta música satânica (estou sendo irônico), que poderia ser tango, gospel ou qualquer outro estilo, vão se embebedar, entrar em delírio e dar o rabo prá qualquer um. Elas não vão fumar mas vão dar o rabo enlouquecidas prá qualquer um, enquanto entoam cânticos e baladas. E coitados dos filhos que virão e dos demais que terão que aturar a chatice.

Combatam os males que a internet causa! Qualquer um copia um texto, altera e inventa coisas a vontade e coloca num site qualquer e muita gente acha que é verdade, por mais absurdo que seja! Tem acontecido com frequência. Textos absurdos aparecem assinados como se fossem do Mário Quintana, do Jabor, até do Dalai Lama!!!

Quantos filhos indesejados, quantos relacionamentos sexuais indevidos, quantos adultérios foram causados pelo álcool? Agora responda com sinceridade, quantos ocorreram por causa do cigarro?


Deve ter ocorrido nalgum lugar, mas nunca vi cigarro provocar acidentes de transito, nem tantas tragédias como por exemplo, o álcool.

Fundamentalismo religioso também mata e muito.

Fundamentalismo sócio-político mata mais ainda.



Já teve empresa multinacional dizendo por aí que prefere contratar um bandido condenado do que um fumante!!! Você deixaria sua filha/esposa/mãe trabalhar numa empresa que declara que prefere um fascínora pervertido do que um fumante? Se a resposta for sim, lamento muito porque eu prefiro não saber o que alguém como você pensa sobre estupro/estelionato ou falsificação de alimentos.

Interessante notar que uma destas empresas recentemente declarou que deixou de ser inovadora... claro! Quem é que vai querer trabalhar num lugar assim? Só quem não tem iniciativa. Quem tem iniciativa, fumante ou não, não vai aceitar tanto cerceamento. Produtividade implica numa relativa liberdade de atuação. As pessoas tem que ter responsabilidade, e guiar-se pelos resultados.


As pessoas que fumam sabem que faz mal. E uma das piores coisas que existem, é gente se intrometendo na vida dos outros, querendo obrigar que as coisas sejam assim ou assado. Tempos medievais, feudalismo, facismo, racismo, preconceitos emergindo vergonhosamente. Fofoqueiros se intrometendo na vida dos outros. Se a professora apanha do aluno marginal numa suposta escola de gabarito, ela é quem se ferra. E se ela fumar, vai ser perseguida. Mas o vagabundo do aluno não sofre nada, é chamado de coitadinho... Se o pai dele for "bêbado chique" (e anti-fumante) pior ainda, vai ir no colégio bater na professora de novo!

FOFOCA MATA MUITO MAIS QUE O CIGARRO!!! Gente fofoqueira, intrometida na vida dos outros fazem muito mais mal que todas fábricas de cigarro do planeta.

Parece que não se  pode mais fumar cigarro publicamente em São Paulo. E nem em Londrina (coitados dos turistas). Estão estimulando as pessoas a trocarem o cigarro pelo álcool (isto póóóde) ou então fumar CRACK!!! Do jeito que está, e as pessoas assistem na TV, quem fuma crack vai se incomodar menos do que os usuários do tabaco. Quer dizer que alguma dondoquinha acha melhor a polícia deixar de exercer a sua principal vocação para perseguir quem fuma um cigarro?

Imaginem os noticiários:
  • "Mais uma casa de luxo assaltada e os ladrões escaparam tranquilamente enquanto a polícia perseguia uma pessoa fumando cigarro na rua."!
  • "Presos mais dois fumantes. E em letras pequenas: bêbados atropelaram e mutilaram mais quinze crianças de uma vez só fazendo racha na frente do colégio... os bêbados são filhos de classe média alta e não fumam!"

Olha gente, quem se mete demais na vida das pessoas além de intrometido e inconveniente, está deixando claro que logo mais vai querer dar todo tipo de ordem. Daqui a pouco as pessoas serão novamente perseguidas por causa da cor, da comida, da religião, por causa da música, porque não dizem amém quando são espancadas ou sei lá o quê.

Cigarro faz mal. Eu sei. Vou republicar algumas coisas que escrevi durante os muitos anos que fiquei sem fumar. Sâo ótimos para quem não fuma. Mas no momento, eu escolhi isto.

Se um dia tabaco for crime, tudo bem, aí a questão seria diferente. Mas não é.

Agora, daqui a pouco vão dizer que sexo é só para procriar se e sómente se o prefeito ou o padre deixarem! E faltará muito pouco para criarem a absurda "Prima nocta"

Cadê o bom senso das pessoas?

Quem sabe, só para citar um bom exemplo, estas pessoas ao invés de darem a entender que querem se meter DENTRO da casa das pessoas e controlar tudo, então que gastassem este tempo e empenho, para lutar por algo muito mais digno e importante, como melhorar a vergonha que são os salários dos policiais, que enfrentam bandido de todo tipo, desde maníacos assassinos perigosos até os piores que são os de colarinho branco? 



E sobre consumir bebidas alcoólicas: 

Eu bebo sim. Uma boa bebida, bem apreciada é uma ótima coisa!O Juiz bebe, o Padre bebe, o médico bebe, etc, etc...

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30/06/2011

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Beber Pode Ser Saudável e Ecológico

Uma Fonte de Água do Whisky (Western Highlands)
Foto: cjh44

Meditação e whisky combinam SIM!

Uma dissertação sobre o caminho do meio.


Whisky também é ecológico. O bom whisky digo.

As melhores destilarias estão situadas nas highlands ou em lugares sabidamente consagrados pela tradição ocultista, aonde existam fontes naturais de águas subterrâneas.

Todos sabem que nascentes assim, são locais energéticos, onde a manifestação das forças elementais e telúricas é elevada.

Desde a antiguidade, os druidas, bem como seus equivalentes por todos os locais do planeta, buscam as nascentes naturais pela sua força mágica e por ser um local adequado para a elevação do espírito, a realização de rituais e pelas qualidades curativas.

Portanto, beber whisky, em quantidade moderada é claro, por exemplo, não mais que uma garrafa ao mesmo tempo (risos...), é ecológico e natural.

Só para lembrar, Gurdjeff era famoso por fazer suas palestras em bares, onde bebia garrafas e mais garrafas de vinho sem ser minimamente afetado pelo álcool, o que era uma demonstração da capacidade de sublimação.


Fonte de água usada no whisky vindo de uma caverna.
Foto: The Yankee Guido


A energia da natureza, do vento, da água, do sol, está presente no que fazemos.

Oportunizar para uma relação mais harmônica, sem negar as boas coisas da civilização, é dar a chance a nós mesmos e aos demais, de uma vida mais plena.

Alegria faz parte da vida.

O ato de beber entre amigos, é um ato instintivo em todas as sociedades.

Propor um brinde, convidar para um café, até mesmo um copo d´água, são geralmente, a primeira manifestação de entendimento.

As pessoas quando estão em acordo, logo dizem: "Vamos beber a isto".

Então, vêm as diversas bebidas.

A primeira de todas é a água.

Depois vêm os chás e sucos de frutas.

Então chegam as bebidas festivas e as cerimoniais.

Houve tempo, em que as bebidas alcoólicas eram de uso exclusivamente espiritual/religioso.

Diversos povos ainda possuem algumas bebidas muito específicas, que se destinam ao trabalho espiritual.

Deve-se atentar que tais bebidas, são usadas dentro de um determinado contexto e jamais deveriam ser ingeridas sem o devido acompanhamento e orientação direta de um mestre realmente versado nas artes. E são muito poucos.

A bebida festiva, nas diversas nações, tem a finalidade de alegrar o espírito, deleitar o paladar.

E claro, como tudo, se o uso for incorreto, perde-se a oportunidade de um bom momento.

Conhecer como o bom whisky, um bom vinho ou uma bebida celebrativa é feito pode ser parte de uma viagem de características mágicas.


Gilberto Prabuddha.'.
28 de Agosto de 2003


Foto: D.Clow - Maryland
 

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