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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Negócios São Entre Pessoas.

 Business Meeting
Foto: Clumsy Juggler


Referente meu comentário no forum da Linkedin da IBM São Paulo:

"Pessoas não fazem negócios com empresas. Pessoas fazem negócios com pessoas

Pessoas não fazem negócios com empresas.Pessoas fazem negócios com pessoas. Por que e como tornar-se um Negócio Social ..."


Meu Comentário:

Muitas empresas ainda questionam redes sociais nos mais básicos de seus aspectos: a interação entre pessoas humanas. A tecnologia ajuda muito quando bem usada.
Citando um artigo em que comento sobre a preferência de lidar com pessoas, "Empresas com Dono":

"É comum a preferência pelo "Armazém do Seu Zé". As pessoas sabem quem é o Seu Zé.
Em grandes empresas, existe um distanciamento, mas as pessoas sabem quem é o dono.
Já nas corporações impessoais a expressão negativa"coisa de empresa que não tem dono" é comum."
 
 


É óbvio que certos negócios são com grandes empresas. Mas existem muitas e muitas companhias de tamanho grande com as quais simplesmente não se sabe com quem está falando*.
Claro que prefiro um computador Dell** do aquelas "coisas" que alguns montam com componentes vindos sabe-se lá donde.

Quem for como eu, mais um insatisfeito cliente de operadora de telefonia (o que inclui uns 98% dos meus colegas e conhecidos) sabe o que é empresa sem dono.
Existe uma barreira formada pelos atendentes e ninguém sabe quem são certos Zé-Ruela em cargos de gerente/diretor que tomam algumas das decisões mais absurdas e que são amplamente criticadas e de longe o maior motivo das milhares de queixas na justiça e Procon.

O termo que usei é pejorativo para alguém? Zé-Ruela é feio? E o que fazem com as pessoas e empresas o que é então? Lamento, mas um anônimo que se esconde atrás do cargo dificilmente vai aparecer e dar as caras (ter caráter) para assumir publicamente o que fez. E não vale citar pesquisa comprada em agência de propaganda.

Em tantas outras companhias, eu sei com quem estou falando. Não é um funcionário usado como escudo para filtrar só o que convém para os que estão por traz.
A empresa pode ter 50.000 funcionários e mesmo assim ser acessível para os clientes ter acesso aos seus vários escalões e saber QUEM faz o quê e quem realmente bota o nome no que faz. Anônimo não é ninguém. 

Pode ser o armazém do Zé, pode ser a Mega-Corp. É tudo uma questão de abordagem e de como as pessoas trabalham e são tratadas lá dentro.

Pessoalmente odeio empresas que arrancam o couro dos funcionários e depois pagam propaganda bonitinha. Olhem a idade média da equipe e o tempo de casa. Aguentam uns poucos anos, fogem ou são chutados fora, ou enfartam prematuramente e são descartados.

Conheço gente que trabalha/ou na Dell. E também apenas "sei" de pessoas que estão nas telefônicas, mas geralmente não falam onde trabalham porque o festival de reclamações imediato é certo. Olha, quando as pessoas tem vergonha de dizer onde trabalham é porque o problema é muito maior. Citando o caso dos gerentes/diretores anônimos, quando estes escondem onde trabalham é pior. Não vale citar evento VIP fechado (local seguro) para distribuir supostas premiações compradas em agências de marketing.

Lidar com pessoas não é CRM, não é metodologia, não é método, não é sistema. É lidar com GENTE.  Se não houver compreensão e consciência de nada adianta ler todos tipos de livros de autoajuda e adotar as técnicas de gerenciamento da moda que trocam todo ano.

Quantas destas empresas com ISO são realmente boas de trabalhar ou tem bons produtos? Falando sinceramente, quantas? De novo, não vale pesquisa feita por agência de marketing.

Se você quiser ser bom no seu ofício, aprenda todas as técnicas da profissão. Mas se quiser um dia ser um Mestre no que faz, aprenda sobre as pessoas, começando por você mesmo.

A grande corporação que se torna apenas máquina, pode até fazer bons produtos mecanicamente repetidos. Padronizam até os funcionários, determinam como vestir, o que fazer, falar, pensar. Em nome do falso politicamente correto podam, cortam fora a naturalidade das imperfeições humanas impondo um padrão de restrições e censuras. Mas esquecem de que em princípio as pessoas que são criativas e tem iniciativa não querem ficar amarradas, muito menos por um monte de bobagens ou de coisas que parecem as regras do algum convento. E que pessoa seria o padrão de pureza tão elevado assim para criticar tanto? Você? Ou quem sabe algum deus ou será alguém que nunca precisou lavar a louça e acha horrível que alguém ajude em casa? Vejam o exemplo de grandes corporações literalmente perdendo mercado pela falta de criatividade e até assumindo isto publicamente, como foi o caso da Nokia.


Notas:
*Não tenho qualquer relação com nenhuma das empresas citadas exceto como cliente ou consumidor. **Eu não tenho computador da Dell.A citação é ilustrativa.

P+
03/10/2012

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Veja também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ao Sr. Luiz Eduardo Falco, futuro Ex-presidente da Oi.

Foto: exame.com
Referente a matéria na revista Info, de 27/abril/2011, sobre a saída nos próximos dias do Sr. Luiz Eduardo Falco da presidencia da Oi.

Citando a matéria:
"Segundo Falco, a escolha do novo presidente segue a mesma direção. "O novo perfil de presidente é de uma pessoa estratégica, de expansões, aquisições e de uma presença forte para fora da companhia, institucional", afirmou."



 Meu comentário:
Foto: Sean Paul

Prezado Luiz Eduardo Falco, faço votos de que sua transição seja harmoniosa, justa e perfeita.

Mas gostaria de comentar, que é natural das empresas, buscarem expansão e modernização, principalmente nas áreas em que tecnologia é tão destacada. E isto a matéria cita como aspectos importantes a serem buscados no seu sucessor.

Porém, assim como milhões de usuários, clientes desta e de outras empresas de telefonia, gostariam de ver citados, também como pontos importantes, a QUALIDADE do serviço, a SATISFAÇÃO dos usuários e os CUSTOS dos mesmos em nosso país, isto é, o PREÇO, tão incrivelmente defasado nestes aspectos em relação aos demais países desenvolvidos.

Generalizo ao citar as demais companhias pois, apesar do que provavelmente lhe informam os relatórios de pesquisas de opinião, eu não conheço uma única pessoa, um único administrador, um único empresário, enfim, ninguém que não reclame destes três aspectos.

Prosperar sim, mas está mais do que na hora de  mudar o que por décadas parece um modelo de extrativismo colonial, para tornar estas empresas, fontes de referência mercadológica, comercial e de tecnologia, baseadas na confiança e credibilidade de seus clientes e com lucratividade vinda de justas e bem merecidas atividades comerciais.

É fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.

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Leia também:

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda sobre Speedy, terceirizações problemáticas na TI e na Telefonia

Ainda no debate sobre os problemas na Speedy, comentei novamente outra coisa importantíssima, que tem sido muito criticada: a gravidade das terceirizações.
Não apenas a área de telefonia, mas a área de TI e diversas outras atividades sofrem barbaramente com o que chamo de "feudalização do mercado de trabalho". A exemplo do tiranizador sistema feudal, alguns poucos dividem entre si as áreas de trabalho, ficam com a maior parte do dinheiro, repassam uma mínima parcela aos trabalhadores que vão sendo empurrados a aceitar situações humilhantes, desvalorizando profissões que requerem estudo e preparo, de forma aviltante.
E isto com PLENO conhecimento das chefias das empresas que contratam estas terceirizadoras, ou "atravessadorias de mão de obra".
O que nos obriga forçosamente a concluir que se as empresas sabem plenamente, que pagam muito, por um serviço que será repassado para quem vai ser tratado de forma indigna e desrespeitosa, por valores que caracterizam até o descaramento de tão escabrosos. Se sabem disto tudo, e muitas vezes fingem não saber, com a desculpa esfarrapada de que a terceirização (desta forma) é vantajosa porque transfere a responsabilidade (jogar a culpa) pelo que deixam de fazer, para outros (mas que só vão tirar o corpo fora e o funcionário que se dane).
Conheço pessoas nas áreas de telefonia, em vários níveis, e os relatos não são muito diferentes: alguém lá em cima finge que não vê, que repassa para alguém que faz de conta, que empurra para outro e assim vai.
Por isso no comentário anterior citei as chefias. Usar título de CEO é fácil, basta ser filho ou amigo do "Pápi", não precisa competência nem profissionalismo.
Ser uma empresa grande, é facílimo. O difícil, é ser uma grande empresa.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quem diz que proibição de venda do Speedy causa demissões?

Matéria da Mariana Amaro na Revista Info:
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/proibicao-de-venda-do-speey-causa-demissoes-17082009-32.shl

Meu comentário:

Sobre a ANATEL: O prazo de 5 dias é o tempo máximo para a OPERADORA SOLUCIONAR uma QUEIXA antes de ser multada. Citar este prazo como sendo o da operadora é irreal.

Pessoalmente, só tenho elogios para o pessoal da ANATEL, em problemas residenciais e nas empresas que trabalhei. Atendimento gentil e sempre esclarecedor. O telefone (gratuito) da Anatel é 0800--33-2001. O pelo site www.anatel.gov.br. Funciona. E se a operadora não resolver, ou mentir na Anatel que o caso foi solucionado, renovem a queixa que a multa é maior. Só para esclarecer não sou funcionário, nem parente (rssss).

Sobre demissões, eu gostaria de questionar de que fontes são estas que trazem notícia claramente alarmante, ou com a intenção de semear a preocupação? É o tipo "parem de reclamar senão vão parar na rua!"

Olha a senzala virtual...

Parece informações lançadas para desmotivar as pessoas, ao invés de cobrar responsabilidades das gerencias operacionais, especialmente gerencias e diretorias, que estão diretamente envolvidas nas tomadas de decisão.

Seja desta operadora, ou as demais, o serviço precisa melhorar, os custos absurdos em nosso país, injustificados e abusivos, por um serviço mal feito, de baixa qualidade, passa uma má imagem especialmente destes a quem cito, gerentes e diretores. E cadê os acionistas, também são responsáveis.

Tem empresas em que a gente tem orgulho de contar para todo mundo que trabalha lá. Valoriza o curriculo, os amigos incentivam, até sua sogra elogia para as amigas! Então, como será olhar no espelho todo dia, saber que seu serviço é ruim, as decisões pelas quais você é responsável, o seu comprometimento (ou falta dele) é questionável?

As pessoas tem livre arbítrio, alguns gostam de ser desse jeito, fazer algo ruim de propósito. Outros preferem atitudes diferentes.

A questão, é que numa sociedade, peca-se ao permitir a imposição da vontade de uns poucos, sobre muitos, e muitas vezes só por ganância e ambição, ou simplesmente, o que acho pior, por falta de capacidade profissional.

Pelo menos, a nível profissional, não é vergonha nenhuma admitir que pode-se melhorar e realmente ir buscar melhorias e gente capacitada para tomar decisões, assim como, contar com colaboradores que efetivamente tragam crescimento, e não apenas façam figura bonita ou cultivem louvaminhas.

Louvaminheiros (puxa-sacos) temos demais, o que precisamos, são de pessoas a quem possamos ter orgulho de dizer que são verdadeiros líderes, verdadeiros empresários e gente de opinião clara. Pessoas a quem possamos olhar na rua e dizer que este é um cara legal, uma pessoa de quem podemos aprender, alguém que merece ter sua vida estudada e citada como exemplo para os demais, sem falsos moralismos, sem máscaras de fachada.

Se a empresa quebrar, bom, abre-se o mercado para a concorrente.

Cadê os grandes empresários de visão e ideais dignos, para investir de verdade num mercado carente por soluções de qualidade e com isto, arrasar a concorrência toda?

Não são os políticos, nem o governo que vão dar a cartada decisiva: acredito que serão homens de visão pura.

Faz-se dinheiro por mal ou por bem. Por mal, temos muitos exemplos, mas restam, muitas oportunidades de peso para quem almeja a sabedoria.

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