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sexta-feira, 7 de março de 2014

Focus - Hocus Pocus - Letra / Lyrics

Foto: Focus at the Picturedrome, Holmfirth 2012 - YouTube
Clique para o vídeo de 1974


Hocus Pocus é uma das mais famosas músicas da banda Focus.

E por acaso, encontrei num destes foruns sobre música, a transcrição da letra.

Alguém havia solicitado e teve uma pessoa que se deu ao trabalho de anotar toda ela.

Acompanhando pela gravação original parece estar correta. E estou rindo até agora.

A pronúncia obviamente é inglês:


Pergunta:
Post by: Sian on May 01, 2009, 07:01:28 PM
Talking of songs by Focus, does anybody know the words to Hocus Pocus?

Resposta:
Post by: Red Shoes (Caz+Mark) on May 01, 2009, 07:12:38 PM


Hocus Pocus
By Focus

Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô poPÔ
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô
poPÔ

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô poPÔ
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô
BoumPÔ

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Tatrrrepôtetretrepiecôã-é-é-ô-hã-hén-Hén
Ôi trégueregué-dôi detêro deguedô
A tataro teguereguedaw
Teguereguedêro dêdow Ô-Éhr-Ôhr-Êhr-Êhr-Áhr-Ó
Hé Hã He How

Ãi erêrãi rãrãrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô poPÔ
Yôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorôm
pomPÔ

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

Ôi orôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi rôrôrôi ohrorô poPÔ
Yôi orôrôi rôrôrôi rô

Aaaah aaah aaah aaah
Uuuh oooh oooh ooooooooh

UaaahuHahaha... Eee hi hi hááá


.'.



Clique no link ao lado para a postagem: "Red Shoes (Caz+Mark)", em 01/Maio/2009.


Nota: Já vi outra versão por aí, mas achei completamente diferente e pouco fiel ao original.


O amigo Rubens Hardt achou o vídeo da versão de 1973, que é a do disco Live at the Rainbow:




.'.

domingo, 3 de junho de 2012

Sexo e Música – Parte Um de Muitas...

Master Rick Wakeman is an English keyboard player, composer, and songwriter
best known as the keyboardist for progressive rock group Yes.
Foto: StarCards


Pois é, tem um cara aí que aparece com um diploma de algum lugar pra lá da Transilvânia, e sai metendo o pau logo em quem? Rick Wakeman
Quanta coisa deve ter passado pela mente desta pessoa. Eu mesmo fico embasbacado, pois sou incapaz de falar mal de Leandro e Leonardo, menos ainda do Rei Roberto Carlos, ou do “Caê”... Gostos pessoais são uma coisa, mas quando descamba para a intolerância religiosa, aí surgem os terroristas, agitadores, os inconformados extremistas, a turma do contra sempre, e claro, os argentinos (risos). Lamento a comparação, mas nosso querido Pelé só usou uma droga, todo mundo sabe o nome e boa parte dos marmanjos e gostariam de uma provinha. E as marmanjas também, já que parece ser o prato preferido da rainha... ôps... estou saindo do assunto.
Mestre é mestre. Não precisa ser unânime, mas respeito é sempre necessário. As pessoas não conseguem altos degraus de realização técnica sem ter passado por muito esforço, muito estudo, muito treinamento. É diferente ser filho do dono da empresa e aos 18-20 anos já estar posando de “Diretor Assistente do Pápi”, ao invés de ter nascido com um baita dom de nascença e ter a obsessão de estudar doze horas por dia até ser uma astro de qualidade técnicas altamente elevadas. 
Mas voltando ao artigo deste Sr. que fez um desdém que talvez tenha feito nosso amado Mestre das teclas, Rick Wakeman, perder noites intermináveis de sono, enquanto tenta descobrir qual foi a piada que outro contou para poder repassá-la. Para quem não sabe, o Mestre Rick é um notório piadista, faz gozação com tudo e todos, é um prazer ouvi-lo brincando. No recentíssimo DVD Yes Acústico a parte do making-off é narrada por ele e dá uma idéia das suas outras habilidades. 
Então, como alguém fala mal do Mestre Rick? Será ele ultrapassado? Será que ele não usa uma determinada marca da roupa? Quem sabe a bebida da moda não está no seu cardápio? Ou é algum tipo de racismo contra branquelos altos?
Muitos questionaram o autor daquele artigo, e nas listas de discussão pela internet que participo, foi uma coisa! E como inspirador e agitador mór, o Alex Saba comentou o seguinte: “..não houve quem concordasse com o autor. Por quê será? (isso não é uma pergunta, ok?) 
Partindo disto, ocorreu-me um interessante comparativo, o qual gerou esta breve digressão que segue:.

Então vamos lá, pegue sua bebida favorita, abrace quem você ama, ou venha para pertinho de mim (apenas se for mulher viu!) 

De um lado, alguém que prefere Stravinsky e deixa resvalar que o que gosta mesmo é de jazz.
De outro lado, os amantes do rock progressivo, e neste caso, os que apreciam o estilo teatral, pouco criativo, exagerado, etc, etc do Mestre Rick Wakeman.
De um lado, o método, a técnica mental. Rigidez de formas. Busca de beleza pela apreciação da complexidade.
De outro, a fragilidade da mutante e diversificada beleza desenfreada como são as gotas que se projetam numa cascata.
De um lado, a técnica, a forma, como grande meta.
De outro lado, o resultado como meta.
Bem, a que chego então: como tudo o mais neste nosso mundo, como poderia deixar de perceber que se trata de SEXO!
Sim, basta observar os trabalhos divulgados publicamente, e que são criteriosamente qualificados como "pornografia" por uns, e como "arte erótica" por outros.
Então vejamos. O crítico em questão revelou-se apreciador do clássico formal. E de Jazz. E ainda afirma categoricamente do alto da sua inteligência que Rick Wakeman deveria ter se aposentado antes mesmo de dar a luz suas obras...
A que isto remete? Ao cinema pornô americano!!! Aquelas mulheres horrorosas, todas iguais, cheias de silicone, em poses totalmente artificiais, sempre olhando para a câmera em poses típicas da revista Playboy e Penthouse... Mas esquecendo que estão num filme!!! Gemidos e gritos estilizados (e dublados, muito mal dublados), em quantidade e diversidade... Cenas de um falso gozo em que os olhos da "suposta atriz" não desviam um instante dos flashes...
Por acaso alguém aí reconhece a semelhança naqueles milhares de shows de Jazz iguais a milhares de outros? Chatos e sem graça... Parecendo serem apenas bonecos em sofisticadas dublagens?
E quando a coisa vai para o sofisticado "soft porno", começando pelos cineastas franceses... Eruditos... E que fazem grandes obras tal como a música clássica daquele cronista? Alguém notou que a música clássica, devido a certas mãos (e mentes) vai tantas vezes na direção de parecer apenas sexo com fins procriativos?
Qualquer semelhança com algumas religiões que só permitem sexo para procriação (enfase na disciplina formal) não é mera coincidência...
Bem, Rick Wakeman é inglês, portanto tem que ter alguma coisa de punk na veia. Além de beber cerveja, e ficar de porre, o que deve ser um completo horror para os puritanos, acaba deslizando totalmente das boas maneiras e da estética de fotógrafos enrustidos, para criar então, com muitas encenações e brilho, o que seria o equivalente musical de um bom filme pornô italiano ou holandês, com enormes cenas de gozo como nos filmes alemães (GGG)... Uma autêntica putaria musical, divertida, sem muito método, sem muito cuidado com a forma, mas cheio de nuances e intensamente preocupada com o resultado, a satisfação dos clientes que somos nós, os ouvintes...
Musicalmente, e também sexualmente, eu não tenho o menor interesse em mocinhas de família (e música) do tipo que acham que sexo é só para procriar, e que deve ser feito de luz apagada, e que só pode ser politicamente-correto, sem cheiros, gostos, dedos, mãos, cremes, doces e salgados, gritos, festas, cordas, corridas... esta turma só de escutar a palavra máquina fotográfica digital tem um ataque de histerismo puritanista vitoriano crônico!
E jazz é um tipo de música que eu tenho de estudar anos a fio, para pensar se gostei ou não, é algo tão absolutamente broxante, que eu consigo entender porque alguém escuta "The Journey" e não entende porque alguém sentiria alguma alegria em correr nu pela praia cantarolando uma melodia, ou então escutar "Awaken" sem perceber o quanto da essência divina está contida entre cada uma das milhares de dobras dos lençóis suados que nos envolveram naqueles momentos tão inesquecíveis... 
Então, só para completar, posso dizer que "concordo que o autor" tenha uma percepção diferente. Talvez nunca tenha trepado de luz acesa, ou talvez seja fã daqueles filmes pornôs americanos.
Mas se concordasse com ele, eu gostaria até de jazz mal feito e música erudita ruim! 

P+
Artigo original publicado na Revista Comentando do amigo Alex Saba em 02/outubro/2004


Nota: Parte do comentário sobre filmes foi também incluído no artigo: EU ODEIO JAZZ!!!!

Nota do autor: (Humor) Aproveito para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial, enviando suas fotos pessoais, de preferência reveladoras, com pouca ou nenhuma roupa, ou em poses e atos íntimos explícitos relacionados ao tema. Este é um trabalho puramente científico e que conta com a interação humana-social-hormonal e fluídica para sua consumação. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo, são carinhosas e engolem terão preferência.


P+ 

A influência do Rock no Sexo (ou vice versa)

Female Rock Singers, Hand-Made Typography
Imagem: Stana Tomsej


Nem tudo tem sexo no meio, pode ser nas pontas, e noutras partes também.

Os tecladistas sabem que um aftertouch bem aplicado pode resultados interessantíssimos na modulação de freqüência e com isto o sweeper é sensacional!

Sexo é uma das muitas manifestações da música, pois é baseado em ritmo, pulsação, timbres, freqüências, etc.
E também é uma das maiores fontes de inspiração da humanidade, logo, parece natural que os seres humanos tenham algum tipo de influência musical baseadas na sua sexualidade.
Aliás, qual é o problema de um pouquinho de sexo para quem gosta de usar o órgão? Conheci uma mulher que fazia uma leslie sensacional!

Mas falar de rock e sexo?

Pra alguns é pecado, coisa do demônio, heresia das brabas, a perdição suprema, inaceitável em qualquer forma, mesmo sendo criado por Deus desde o princípio dos tempos é negado e execrado por todo tipo de castradores, repressores, censores, alucinados e fanáticos religiosos em geral. E isto acontece também com sexo! Então claramente percebemos que o sexo compartilha esta aversão que muitas pessoas sentem pelo mais sagrado, belo e agradável ato criado por Deus, que é o prazer de um bom e saudável rock na veia. Eu disse na veia e não na velha seu tarado!

Falar de rock é falar de sexo, afinal, quem nasceu primeiro, o rock ou o sexo? Como falar de rock sem sexo e vice-versa?

Claro que sexo é algo de interesse de TODOS!!! Ôps, perdão, pois esqueci que temos leitores religiosos que acham que sexo é pecado e... (risos). Bem, Interessa a quase todo mundo então.

O quê? Ah sim... Tem os místicos que acham que sexo é divino e só deve servir numa conjunção cósmica de realização espiritual entre duas pessoas preparadas e purificadas pelo caminho sagrado na iniciação espiritual...

Ok, bem, então sexo interessa a uma boa parte da comunidade, ainda.

Hein, ah sim, desculpem. O pessoal da linha cartesiana discorda da abordagem religiosa espiritualista, pois sexo é natural como parte do matrimônio e deve ser praticado de forma correta e científica... ok, ok, então ainda temos alguns que se interessam, por sexo lendo este tratado de revelação ocultista.

Mas então o que acontece é que... Hein? O quê? Fala mais alto, por favor... Hããnn... Ah sim, sim, eu sei que tem vários solteiros encalhados e adolescentes lendo e onanismo não é considerado sexo... ok, ok, sem problemas.
Bem com certeza este é um assunto de interesse popular, afinal, todo mundo algum dia vai ter alguma atividade sexual e...

O quê? Sua santa mãezinha é uma senhora direita, sim, sim, não foi isto que eu quis dizer, claro, todos somos filhos de Deus, sim, sim, sim meu senhor, pois, entendi, ah... Sim, ok, está bem... Ufa...

Bem, sabemos que os seres vivos se multiplicam por graça das forças naturais e então uma sementinha encontra a outra sementinha e... O quê? Não minha senhora, aqui ninguém falou de cinta-liga... Hein... Como? Ah sim, desculpe, entendi mal...
Pessoal, por favor, quem foi que pegou o chicote com cabo vibratório da senhora ali da segunda fila faça o favor de lavar e devolver...
Ai... ai... ufa...

O rock é uma música de independência e liberdade. E o sexo é um ato em que duas pessoas, ou várias, relaxam juntas para compartilhar um momento de êxtase e união com o divino, e de outras partes também.

E liberdade é algo difícil para o ser humano. Nem terminou uma guerra, com bomba nuclear na cabeça de milhares de japonesinhas gostosas, o que foi um imenso desperdício de japonesinhas fofinhas e sensuais, e logo em seguida já estava colocando mais censura e repressão em todos.

Mas a guerra não foi para libertar? Bem, as coisas são meio avessas. E o rock neste processo de liberação, ou de estar presente na liberação sexual é trilha de fundo para todo tipo de coisa. Imaginem que a grande ascensão dos movimentos de libertação feminina, nos levou ao ponto de debater até a participação feminina na hora de pagar a conta, em atividades que antes eram tipicamente masculinas, como por exemplo, pagar a conta do motel.



Publicado na Revista Comentando, 2004

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Leia também:
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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Rock Progressivo É a Evolução da Humanidade

Progressive Amusements for Progressive People Strand Theatre program.
Back in the 1920s progressive and liberal were good terms.
Imagem: Kathryn Usher


Rock Progressivo É a Evolução da Humanidade

Uma de muitas opiniões. Cada um tem a sua Ok?


O rock progressivo surgiu naqueles anos 60, quando em todo mundo, uma nova percepção de que somos muito mais do que mero receptáculos de uma alma predestinada a seguir padrões e esquemas genéticos e sociais.

O rock progressivo é um estilo que alia a necessidade libertária do rock, com o detalhamento e profundidades para a percepção e vivencia de forma integral da experiência psico-acústica.

Assim, uma das facetas percebíveis, é que se trata de uma música para ser percebida intimamente, atuando como um guia e meio para sintonizarmos outras esferas e dimensões, atuando nos diversos corpos energéticos do ser humano, levando a uma íntima união através do plano astral superior, chegando até a percepção das divinas emanações da criação.

Rock progressivo, como alguém já disse, é algo requintado e que se torna sofisticado, pois requer de seus amantes, mais do que alguns neurônios treinados nalgum estilo musical.

Pelo contrário, um intenso treinamento auditivo e cultural tende a bloquear a capacidade natural das pessoas de perceberem a vida fluindo, e com isto, acabam por serem insensíveis às delicadas nuances e múltiplas experiências que uma música neste estilo poderá proporcionar.

Por sua abrangência que vai até o espiritualismo profundo, o rock progressivo é naturalmente multicultural, sendo uma energia comum a praticamente quaisquer povos, explicando-se desta forma, porque é tão natural que quaisquer povos coloquem seus estilos nativos dentro do imenso fogo estelar que donde fluem as melodias progressivas, e dali resultem sonoridades que falam para tantas pessoas distintas.

Em comum, o público do rock progressivo costuma apresentar o gosto por trabalhos elaborados, pela satisfação em explorar muitas facetas e a diversidade de ideias.

Se o rock progressivo fosse um espelho, seria um diamante espelhado por dentro, com infinitos reflexos e a possibilidade da imersão por longo tempo, para renascermos do outro lado, renovados e inspirados, sempre com novas luzes.



Sw. Gilberto Prabuddha.'.
25/05/2006
Publicado no Orkut, na comunidade Rock Progressivo

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Música para Meditação - Corpos Básicos

Meditar é estar em contato com nossa natureza interior e todo universo.
Foto: Healing Hotels of the World


Meditação é algo que se pode praticar em qualquer lugar.

Em casa, no escritório, num intervalo, durante um passeio, etc.

Na minha página do Myspace, tem alguns trabalhos que faço, incluindo música para relaxamento e meditação.

Corpos Básicos, é uma música para rápido relaxamento e meditação passiva.

É adequada também para os momentos de preparação de rituais ou de atividades criativas.


Com pouco mais de oito minutos, ela tem quatro partes, objetivando um alinhamento de quatro corpos básicos do ser humano:

  • Corpo Físico
  • Corpo Emocional
  • Corpo Mental
  • Corpo Espiritual

Acesse: Meditação: Corpos Básicos

Sente-se confortavelmente, coloque as mãos sobre as pernas, respire e feche os olhos.
Se estiver deitado, os braços ficam pousados ao lado do corpo.



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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CD - Music For Starry Nights - Download Free


Em dezembro saiu nosso novo CD:  Music For Starry Nights:
(Música para noites estreladas).

É uma coletânea feita entre vários músicos brasileiros e europeus.

A coletânea é de músicas inspiradas no espaço.

Free - Download - O download é grátis:
http://music-for-starry-nights.bandcamp.com/
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O nome da Amy e o que se fala da idade

Amy Winehouse
Autor: Pandatails (Oliver - Estados Unidos)





Meu comentário publicado na matéria da Revista Veja: Tributo a Amy Winehouse:



Sobre o comentário do leitor,  que perguntou aos numerólogos se o nome da Amy Winehouse recentemente falecida, seria prejudicial (Winehouse = Vinho da Casa).


A expressão "vinho da casa" costuma ser usada para indicar algo bem feito.


A numerologia é o estudo das características pessoais, indicadas pela data de nascimento (e que devem coincidir com o mapa astrológico) e também das influências dadas pelo nome da pessoa.

Digamos que o nome é herdado "de fora", faz parte da cultura familiar e social, aquilo que nos ensinam que seja o mundo e como agir nele. Um nome como o dela, e outros, vão depender do contexto em que estão inseridos.

A pessoa vai fazer sua caminhada e se possível, aprender sobre estas qualidades e usá-las a seu favor.

É por isto que digo que o estudo numerológico é como um mapa. Mostra os caminhos e o que tem por lá. Mas é a pessoa quem escolhe. E sobre os comentários da morte pela idade dela, 27 anos, assim como outros, bem, morrem artistas de 26, 25, 28, 50...

Até pode ter uma certa coincidência, já que são milhões de pessoas com esta idade.

Wine cellar at Dinefwr, Wales.
Foto: daniel.d.slee
Ciclos vitais realmente existem, mas discordo de boa parte do que leio por aí. Além de não ter sentido, o que vi muitas vezes foi o mesmo texto copiado de um site para outro, as vezes mudando algumas palavras para disfarçar, e mudando o nome do autor.

Acho interessante que muitas pessoas não se dão conta de que uma mesma pessoa escreva de tantas maneiras diferentes, uma hora fala uma coisa, noutra fala outra.
Mais do que meras cópias, revela-se apenas lábia e decoreba.

Onde fica a coerência e o embasamento nalgo correto?

Numerologia lida com energias vivas, elementais, com as grandes forças naturais e nossa relação com elas.

Não se aprende isto apenas em livros.

É necessário meditar, vivenciar, praticar.

Amy faleceu, por sua própria caminhada pessoal. Não foi castigo de Deus. E a numerologia, vai até analisar o momento dela, mas as escolhas, ainda terão sido dela própria.

Procuramos ajudar, acender uma luz, mas não podemos obrigar nem escolher pelos outros.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quem precisa de pirataria? O melhor software grátis para música

Free Minimoog and Arp 2600 Soft Synths
Foto: Matrixsynth
Quem precisa pirataria se tem ótimos softwares disponíveis para uso grátis?


Vai então uma super dica sobre os melhores software grátis para música.


Syntetizadores virtuais, pianos, VSTs, plugins, programas para gravar e editar, drums, efeitos, etc, etc, etc


No "Recording Forum" da Harmony Central, uma das maiores comunidades de músicos semi e profissionais do planeta, tem um tópico permanente dedicado a divulgar os melhores softwares grátis disponíveis.

Visite o fórum: "Who needs pirating...Best free stuff" (não precisa inscrição)

Lá tem praticamente de tudo que se possa imaginar, dos melhores softwares disponíveis em versões free.

E as avaliações são de profissionais de primeira linha, pessoal que usa estas ferramentas prá valer.

Altamente recomendado, vale a pena conferir:

"Who needs pirating...Best free stuff"


Divirtam-se!



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Rádio de Música para Órgão na Web

Para quem gosta de música de órgão, tem um ótimo site que toca direto na web, é o OrganLive, que tem um grande acervo.
E de quebra, costuma ter um link ao lado de cada música com a partitura para quem quiser tocar em casa.

Clique numa das imagens abaixo para visitar o site:








Veja também:
A Melhor rádio de Rock Progressivo na WEB

Groningen - Noorderkerk (Northern Church) - organ console
Foto: Piet Bron

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sociedades Secretas, Satanás e Bandas de Rock

Foto: Sara Ray

Perguntaram num fórum de debates:

Qual a relação entre as bandas de Heavy Metal e as Sociedades Secretas?
Por que algumas músicas dessas bandas de Heavy Metal induzem subliminarmente os individuos a valorizar algumas Sociedades Secretas?
Existe alguma relação entre Sociedades Secretas, Satanás e Bandas de Rock?

Meu comentário:

A relação entre sociedades secretas e grupos musicais de qualquer estilo, seja Heavy Metal, Pagode, Clássico, romântico italiano, etc., são as mesmas: Todas tem a possibilidade de que seus participantes sejam pessoas participantes ou interessadas no assunto. E tanto quanto estas mesmas pessoas estejam interessadas nalgum outro assunto qualquer.

Sobre indução subliminar, entra muiiiiiita ficção, delírio, imaginação, "invencionice", suposições infundadas, devaneios, chutes descabidos e uma salada confusa de informações supostamente "cientificistas" que se apoiam principalmente na citação de personalidades que ninguém ouviu falar ou notoriamente dogmáticas nalgum ponto de vista discutível.
Claro que existem estudos e trabalhos sérios sobre mensagens subliminares. Mas se fosse algo tão verdadeiro como alguns tentam apregoar, teríamos uma enchente de bandas de hiper-sucesso simplesmente colocando suas frases de efeito numa determinada frequência de vibração harmônica que entre em ressonância com as pessoas.

Sobre a relação com o rock, é uma grande estratégia de a mídia dizer que o diabo é o pai do rock. Isto vende, e muito! É que nem colocar mulher de biquíni na capa naquelas coletâneas de música popular.

Tem um livro sobre musicoterapia, prefiro nem citar o nome do sujeito, um dos poucos nacionais infelizmente. É um terrível pela mistura de opiniões e preconceitos pessoais explícitos. O sujeito fala de música satânica com a autoridade de um fanático, citando exemplos como: Black Sabbath, ABBA e BEATLES. Interessante notar que o autor cita Wagner (adorado por Hitler) como boa música.

O que é satânico para um, pode ser a religião de outro. Só para citar um exemplo, vide muçulmanos extremistas e cristãos extremistas falando uns dos outros.

Lembrem muitas igrejas, cultos, religiões, também colocam mensagens sutis, subliminares ou não, nas suas músicas.
Mensagens do tipo "sem esta crença sua vida será uma desgraça!" são a legitima ameaça ou até uma praga rogada para as pessoas.

Deus é o mesmo para todos.

Quantas vezes viu-se a perseguição de alguém simplesmente pelo fato de ser bom naquilo que faz?
As inquisições existiram em várias nações e ainda acontecem.

Então se ficou bonito e bem feito seria obra do diabo? Então que "deus" (em minúscula) seria este que aquelas pessoas cultuam se o tal "deus" não admite a beleza? Não é o próprio criador de tudo, o Grande Arquiteto de todas as coisas?

Talvez por isto certas linhas religiosas, fazem questão da feiura, com suas mulheres de cabelos mal cuidados, algumas peludas feito macacos, ou escondidas em toneladas de panos toscos e homens que parecem um poste peludo com roupa.

Um pouco de cuidado pessoal creio eu, não faz mal, pelo contrário. Se o criador nos deu este corpo, o mínimo que podemos fazer é cuidar bem dele.

Muitas vezes a perseguição do belo, foi justamente por que a influencia da beleza, da harmonia, da criatividade, poderia estimular pensamentos mais livres. E para os que desejam escravos, nada pior do que uma mente capaz de pensar por si mesma e que descobre do imenso potencial de que dispomos.

E claro, muitas vezes a perseguição da beleza devia-se justamente a não disponibilidade desta para, digamos, os interesses pessoais dos seus perseguidores. É o famoso "se não posso ter para mim, então que seja eliminado". Citando um exemplo, é o caso típico quando os que detinham poder queriam uma bela mulher e esta se negava. Se negasse, era o diabo que estava tentando o sujeito. Se aceitasse, ele se livrava da culpa por ter sido "enganado" pelo diabo.

Claro que vaidade em excesso, luxúria em excesso, qualquer coisa em excesso pode deixar de ser algo bom.

Mas se a natureza do criador te dá o ar que respira de graça, por que não te esforçar para usar este ar criando uma frase bonita, uma canção? Se a natureza te oferece cores, por que não criar pinturas e colorir teu mundo, tuas roupas?

A própria noite possui sua beleza.

O que vai determinar se algo é bom ou ruim, são as intenções.


Foto: Robert Chan (Singapura)



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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Carla Perez - Trash ou Cult

No blog do Heu, um dos melhores sobre filmes, tem uma crítica muito engraçada sobre um filme da Carla Perez. Será um filme trash ou uma atrocidade?
Amem ou odeiem! Quer dizer, nem tanto. Tem seus defeitos propositais ou não.
E as questões que não calam.

Veja a análise do filme no site Blog do Heu - Cinderela Baiana (e volte aqui).




E agora segue meu comentário a respeito de Cinderela Baiana comentada pelo Helvécio Parente.
 
Bem, por que essa discriminação com a Carla Perez?
Vejamos por partes, como diria Jack o Estripador.
Dançarina melhor? Olha Helvécio, o filme é sobre uma dançarina de AXÉ, um ritmo muito popular naquelas bandas. Então nada mais natural que a música seja Axé.
E fique feliz porque não colocaram forró, daquele de verdade que toca lá em cima.
Fazendo um parenteses: Morei lá na época que a boquinha da garrafa estourou em todo país. E apesar da brincadeira, muitos se escandalizaram por esse Brasil afora… muitos? NÃOOOO… lá em Salvador sentar na boquinha da garrafa era uma das coisas mais inocentes que se ouvia nos rádios. Coisas que deixariam o funk de morro carioca vermelho de vontade de entrar na farra.
E tinha o forró, aí a coisa pegava mesmo, tipo "rala o teu treco aqui atolando a garrafa para entrar mais a cadeira que entrou antes..." era coisa pouca.
Tem outros músicos por lá? Tem sim. Adivinha o que boa parte deles ouvia nas horas de folga? Axé e forró.
Parece que até o Robertinho do Recife não encara umas boas farras.
Gilberto Gil? O cara tá lá no palanque oficial quando tem aqueles muitos carnavais. Esse cara merece respeito.

Voltando para a estória.
Tem demagogias? Tem. Eu vi essas crianças de braços estendido na beira da estrada emquanto carros e ônibus passam e jogam moedas, pacotes de biscoito, qualquer coisa. É um semi-árido, não tem nada além da poeira. Gente, miséria mesmo, em todos níveis.
Aí vem patricinha criada no bom e do melhor dizer que criança não tem que fazer isto e aquilo? Vão a merda suas putinhas de sabonete francês, só muda o preço. A maioria de vocês não tem coragem de ir lá ver como é e ficar muitas horas convivendo com eles, não é só passar ligeirinho numa van de turismo. Primeiro vão viver numa casa sem muitos de empregados, nem papaizinho pagando todas contas e o colégio fora da realidade. Qualquer um que more em zona rural, ou que tenha uma família um pouquinho estruturada sabe que café da manhã não é buffet, e que ajudar em casa, ajudar a cuidar de si e dos outros mesmo que seja lavar a louça, varrer a casa ou alimentar as galinhas faz parte do ritual familiar. Exploração é outra coisa bem diferente. Claro que existe, mas saiam de seu aquário, o mundo é muito maior. Vão lavar sua própria roupa incluindo suas calcinhas e aprendam a cozinhar algo decente (nada de Miojo e muito menos tele-entrega) para a família toda que está trabalhando.

Voltando ao filme.
Cinderela, bem, aí o privilegiado roteirista deve ter tentado fazer uma sátira anti-Disney desmistificando a coisa. Ao representar uma pessoa mais humilde que tenta a sorte e consegue crescer muito rápido (a questão da idade é uma representação simbólica entendeu?), ainda fica a constatação de que o exterior nem sempre acompanha o crescimento interior e os conflitos e aprendizados que foram atropelados numa adolescência que foi incomum.

E como é que pode dizer que os caras são péssimos? Meu, olha aqui. Um bando de caras profissionais vão fazer um monte de cagada assim? Lembre que a Carla, que é realmente uma pessoa simpática, simples e muito carismática, não é uma atriz shakesperiana porra! Provavelmente eles procuraram fazer algo mais informal, típico de várias linhas do cinema cult francês.

E voltando a questão da “dançarina”, queria quem? Alguma elitizada bailarina russa? Mas báh que barbaridade! Dançarina de Axé não tem que saber só rebolar! Tem que ter aquele carisma e contato com o público. Estes grupos fazem sucesso primeiro de tudo e só se mantém se tiverem contato muito próximo do público. Olho no olho. Assistir na TV é uma coisa. Estar perto, e ter a interatividade é outra.
Tanto é que em Salvador, estes grupos fazem do ensaio um evento público, com 3.000, 4.000, as vezes 10.000 pessoas e claro que cobram ingresso. É uma farra, todo mundo ensaia junto e interage com os artistas.

O filme infelizmente vai perder muito deste processo. Talvez aí que tenha ocorrido a sensacional “sacação” do diretor, ao colocar alguns pontos de som fora de sincronia, propositadamente! É sim, isto é uma figura representativa de uma analogia simbólica que nos remete a lembrança de que nem sempre o que somos, falamos e fazemos, é entendido da mesma maneira pelos demais!

Sei que o Helvécio fez uma sugestão filosófica ao falar do Raul Seixas, pois se numa festa de Axé alguém gritar “Toca Raul”, iria ser algo muito interessante, no mínimo. Sim, pois seria bem capaz da banda sair tocando mesmo, aliás, já ocorreu isto algum tempo atrás, em ritmo de Axé!!! E poderiam atualizar a letra! Metamorfose Ambulante poderia virar um acessório para fisting gigante no aconchego do leãozinho do Caê que trocaria e invocaria a lua do “seu Jorge” para o Caimmy abençoar a Carla e sua troupe.

Bem, o tempo curto me impede de uma melhor disgressão, mas enfim, reclame o que quiser, este filme é uma obra que até pode ser considerada trash, mas só se for como “Hors Concours”!!! (rssss)

Ah sim, esqueci de completar sobre a questão da criança com a gaiola de passarinhos:
Lembremos que sendo uma pessoa simples, mesmo que alcance nacional, a Carla ainda assim vai ser colocada para representar campanhas que nem sempre ela tenha o mesmo alcance e entendimento.
Mas por ter contato desde cedo cedo com populações mais carentes (no interiorzão da Bahia tem coisas de chorar por compaixão, os cariocas que não reclamem), acho que ela também representa parte deste sonho de muitos de ter realmente uma vida melhor.
A maioria não vai ter o que fazer, não podem soltar os passarinhos e detestam ficar pedindo esmolas. Mas não é culpa do governo. A culpa, é de cada um que deixa de fazer o seu pouquinho de todo dia para melhorar o mundo.

Só podemos mudar a nós mesmos, um de cada vez. E desde cedo, a Carla ajuda muitas famílias. Pode não ser uma daquelas lindas instituições de entediados riquinhos desocupados que funcionam em prédios lindíssimos e gastam fortunas em propaganda. Mas um prato de sopa sincero pode ser melhor que muita propaganda bonitinha de alguma fundação ou ONG que na verdade só está ajudando os amigos publicitários a faturarem uma grana preta. Ou no mínimo, ter árvores frutíferas, inclusive na beira da calçada ou plantando em toda parte para quem quiser pegar, começando pelos pássaros.

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como Consertar um Teclado DX7 (e quaisquer outros) - Humor

DX7 ouvert / Opened DX7 / DX7 aberto.
Foto: Paul Allais - França


Como Consertar um Teclado DX7 (e quaisquer outros)

Disclaimer: A leitura do seguinte texto pode causar danos e lesões, portanto, não me responsabilizo sobre quaisquer bobagens que o leitor venha a praticar, entendeu?




O Yamaha DX7 é um dos teclados mais famosos da história. Por causa do som, pelo design e pelo nome. Parece que DX7 veio de algum estudo numerológico ou de Feng Chuei que deu certo e as pessoas acham bonito e sexy.

Como todo equipamento pode ser que seu teclado um dia apresente problemas. Este artigo aborda o conserto doméstico, e vale para qualquer coisa quebrada na sua casa, incluindo televisor, motoserra ou aquela dor de cabeça da sua mulher que não tem jeito de passar, mesmo sem estar na TPM.

Mas voltemos ao nosso DX7. De repente o aparelho resolve parar de funcionar. Então temos certos pontos a verificar para ver se dá certo:

1) Ligar e desligar (botão Power On/Off) várias vezes muito rapidamente. O efeito pisca-pisca pode fazer com que o teclado "desengasgue";

2) Se não resolver, bata com força na parte de trás. Isto sempre resolve quando trata-se de "teclado engasgado";

3) Se ainda não deu certo, pode ser um problema simples de "mau jeito", vulgarmente chamado de "torcicolo de base". Neste caso, experimento bater alternadamente duas ou três vezes no lado direito e no lado esquerdo. Entre cada batida aperte várias vezes o botão de Liga/Desliga;

4) Ainda não funcionou? Parece um problema de teimosia aguda. Com as duas mãos bem abertas e espalmadas, bata nas teclas, tentando acertar o maior número possível de teclas de uma só vez. As vezes é necessário complementar com um leve tapinha atrás do teclado caso alguma tecla "engasgue" e fique abaixada (não voltar ao lugar correto);

5) Experimente ligar o cabo de força na tomada.

6) Se o cabo já está ligado na tomada, pode ser um problema de contatos meio frouxos.. Para verificar, puxe a tomada um pouco para fora, mas sem desconectá-la da parede, e aperte com os dedos os dois pinos metálicos que entram na parede. Com a outra mão vá enfiando suavemente a tomada no buraco da parede. Se você não sentir um formigamento e um puxão meio forte significa que não tem energia elétrica.

7) Se o caso foi falta de energia elétrica na tomada, faça o mesmo teste nas outras tomadas. A que funciona melhor é a do banheiro, mas neste caso, é melhor você encher a pia com água e deixar uma das mãos debaixo da torneira bem aberta, para usar da força da pressão da água, ajudando a "puxar" a eletricidade e desta maneira, desentupindo o fio.

8) Se você verificou que não tem eletricidade em nenhuma tomada da casa, experimente acender as luzes da casa. Se nenhuma acende, então a falta de energia é em toda casa. Verifique se você pagou a conta da luz, pois a sua eletricidade pode ter sido cortada por falta de pagamento.

DX7 em mau estado.
Foto: www.polynominal.com (ótimo site)
9) Verificados então exaustivamente estes pontos básicos, sem ninguém perceber, coloque seu irmãozinho mais novo, ou algum nenê da vizinhança, brincando sózinho perto do teclado e saia para dar uma looonga volta. Quando voltar, faça um escândalo porque a criança mexeu e estragou seu teclado!!! Cobre o conserto do vizinho irresponsável que botou esta criança dentro da sua casa...

10) Se nenhum dos passos anteriores deu certo, experimente ler o manual.

11) Se ainda assim não funcionou, repita as etapas 01 até 04, várias vezes, com intervalos para tomar mais uma cerveja.

12) Chegou a hora da decisão. Você esgotou todos passos lógicos, o negócio é catar algum vizinho daqueles que arrumam cortador de grama, rádio paraguaio, ar condicionado de automóvel, caixa de câmbio de colheitadeira, relógio de sol, etc. Elogie intensamente as capacidades dele, assim ele vai olhar o teclado de graça para você.

13) Se ainda não funcionar, pegue tudo o que sobrou do teclado, talvez misturado com peças do liquidificador que o cara tava consertando, e leve tudo para uma assistência técnica. Diga-lhes que o teclado parou de funcionar de repente e que você nem mexeu mais para evitar qualquer problema e que você acha que deve ser só o fusível queimado, mas em todo caso, faça um escândalo quando tentarem cobrar uma dúzia de molas quebradas, um visor partido, placas e componentes grudados com uma estranha meleca com cheiro de óleo de colheitadeira e outras coisas. Finque firme o pé no chão e assegure em voz alta (para os demais clientes ouvirem) que você levou o teclado até ali na asssistência autorizada porque recebe boas recomendações e só precisava trocar um fusível...

14) Se você acordar no meio da calçada com restos do que foi seu teclado espalhado na calçada e alguns pedaços entalados na sua boca e sentindo dores por todo corpo, pode ser que o pessoal da oficina não concordou com sua abordagem.

15) Se der certo, agora seu teclado está funcionando e você percebeu que estava apertando o botão Memory Protect ao invés do Power On/Off.

16) Se não der certo, sugiro que compre um bom estoque de esparadrapo, gaze e mercúrio... Ouvi dizer que tem um nenê, o pai do nenê, o tio do nenê que é alterofilista, o vizinho da tal oficina, e os caras da assistência autorizada te procurando aos gritos, por alguma coisa que não entendi bem... parece que tem a ver alavanca de câmbio com ajuste automático do sistema disgestivo e recalibração da posição da arcada dentária...

Em resumo: Não faça nada disto, pois se trata de uma paródia. Pega o teclado e leva na assistência técnica.

 22/Agosto/2004


Gilberto Strapazon é escritor, tecladista, compositor, analista de sistemas. Nunca teve um DX7 mas já abriu seu Roland JD-800 e JX10 só para ver o que tinha dentro.



Fonte: O site original da revista comentando, criado pelo Alex Saba, tem ainda uma versão arquivada no link: www.oocities.com/comentando


P+
04/10/2010


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Melhor Pocotó do que Bocó! Rebolation na Bicicletinha

Por causa do questionamento da propaganda bem humorada das Havaianas, estou republicando este artigo, originalmente veinculado faz alguns anos no site da Revista Comentando, do nosso querido Alex Saba.

Editado em 07/jun/2010): Só para acrescentar, Rebolation, Bicicletinha aparecendo a calcinha (rsss), e outros.

Concordo que não gosto de várias, mas e daí?
Acredito que o direito de um começa quando este reconhece que os outros também tem direitos.


Melhor Pocotó do que Bocó!

Li outro dia um texto daqueles que criticam a música da Eguinha Pocotó e outras tantas manifestações populares.

Além do teor moralista, o que acho que seria um desprestígio as nossas mulheres maravilhosas, tem o aspecto de pretender popularizar mais ainda o conceito de que música brasileira é ruim!

A última frase do texto é mais ou menos assim: "Eu sabia que outros milhões de brasileiros estavam naquele momento, assistindo o jumento, o cavalinho e a égüinha pocotó, sem perceber que a TV os chamava de burros"

Será? A maioria das pessoas que conheço que gosta deste tipo de música, sabem que é só para se divertir e que não tem nada mais ali, senão a melodia e a dança. Não estão buscando significados esotéricos, filosóficos, nem aquelas chatíssimas digressões e intelectualimos, que depois de um dia de trabalho, é a última coisa que se precisa fazer se pretende relaxar e aproveitar um pouco da sua saúde juvenil.

A egüinha Pocotó é musicalmente ruim mesmo ou será que lembra alguma vizinha que o autor deve estar doido para comer e não tem coragem porque acha que é pecado? Quem sabe o cara é daqueles que gostam de perguntas retóricas que chateiam até filósofo amante de Jazz ortodoxo?

Se isto serve de inspiração, a maioria das músicas americanas são deste nível para pior. A diferença, é que as pessoas aqui não entendem o que está sendo falado! Se você traduzir, vai descobrir que a nossa música popular é muito rica e criativa.

Então, antes de censurar a bunda dos outros, eu sugiro que as pessoas peguem um dicionário e traduzam o lixo que toca direto nas rádios. Lixo por lixo, prefiro o nosso, pelo menos eu entendo o que é, e as meninas que gostam destas músicas, são muitas vezes mais expertas e objetivas que a maioria das patricinhas eruditas que dançam nas "nights" cantarolando melodias que não entendem, mas que estimulam alguma coisa em seus neurônios.

Por coincidência, a maioria das mulheres que conheci recriminando o funk, e que também são feministas radicais e também costumam achar que sexo heterossexual é a degradação da mulher e por isto preferem elas manterem seus relacionamentos apenas com mulheres... OU seja, (opinião pessoal minha por tantos casos observados)... na verdade estão apenas manipulando descaradamente e fazendo discurso com a intenção de usarem isso para conquistarem outras mulheres. E o mesmo caso para homens apregoando isso e aquilo tentando convencer seus alvos para suas abordagens.

Ou seja, para estes que "oportunamente reclamam" sexo é pecado? E se for entre pessoas de sexos diferentes pior ainda?
Melhor voltar à música.

Olha, fazer música popular, não é fácil. Se fosse, qualquer erudito gravaria alguns hits só para ter grana para montar seu estúdio e parar de depender de subsídios e "PAItrocínios". Música popular é algo que precisa ter uma certa capacidade, como tudo na vida. Alguns são bons nisto, outros nalgum outro tipo de trabalho. Mas pretender que todos tenham o mesmo gosto, seria simplificação. E com tantas bundas diferentes por aí, só posso dizer: Viva a diferença!

E viva a nossa música, mesmo que eu pessoalmente prefira outro gênero musical.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Phantom Power - Humor


Steampunk Machine
Arte digital: Fabiana Dauksys Diamante - Brasil




Phantom Power

Sabem que a internet é uma coisa curiosa. Aliado ao incremento diário de todo tipo de coisas, também surgem questões das mais diversas e soluções de todo tipo, desde as mais úteis, até as mais ricamente complexas e profundamente existenciais.

No presente caso, tivemos uma pergunta de um colega nosso da lista de debates sobre sintetizadores, a Synth-br, formadas por tecladistas de todo país, que suscitou uma série de resultados, desde os mais técnicos, até os mais práticos possíveis.

Mas por detrás de toda questão, existe "o questionador" e o seu meio ambiente, um meio de vida, envolvimentos sociais e relações existenciais quase infinitas, dada a variedade do ser humano mas, que ao mesmo tempo, acaba tornando-se por vezes, quase previsível, pois todos todos vivemos no mesmo planeta e, todos rios correm para o mar.


Pois bem, nosso colega de apelido "Guariba", perguntou: "Phantom Power, o que é isso"?

Pois bem, partimos do ponto de vista técnico, de uma miríade de cabos e conexões, painéis com símbolos quase hieroglíficos e... "miríade" é uma palavra bonita né?

Alguém olha para aqueles aparelhos que são usados musicalmente, e que de algumas forma nos trazem um resultado artístico ao nosso mundo de percepções, gostos, lembranças e emoções. Então quanta coisa mais existe por trás do símbolo, do uso?

O que seria mesmo a "Phantom Power", aquele negócio que aparece escrito nas mesas de som, e que de alguma forma tem a ver com microfones, palco, cantores e cantoras, mas que todo mundo fica esperando aparecer voando por cima da multidão e....

Olha, a coisa vem vindo já faz algum tempo, então o negócio é contar com algum conhecimento prévio das últimas décadas para entrosamento mais adequado aos conceitos relevantes ao estabelecimento destes tipos de procedimentos.

Lateralus Divinity
Artista: Aaron M. Pyne - USA
Lá pelos anos 60, o mundo transitava em certas esferas zodiacais, que fizeram com que o pessoal do planeta andasse mais ligado em outros níveis, outros tipos de esferas, mais popularmente as bolinhas, o que mexeu com as bolas de todo mundo e o negócio foi que surgiram movimentos de todo tipo, por toda, parte tamanha foi a confusão com tanta bola rolando.

Uma delas, que posteriormente iremos re-encontrar neste conceito que por hora buscamos perceber mais profundamente, foi o "Black power", que foi um lance de um pessoal que era mais do que chegado num negão, e que logo mais, como tantas outras coisas, tornou-se moda em determinados círculos em que a bola foi picando e a pelota acabou atingindo vários destaques e renomados participantes do sistema hora instalado que ficou com esta bola quente na mão.

Com o tempo, tornou-se mais conhecido como sendo um tipo de penteado, recentemente revisto numa propaganda de carro minúsculo, que disfarça usando um cabelão arrepiado no estilo "black power" onde estão escondidos diversos elementos da vida pessoal do personagem, o que de outra forma não teria sido possível transportar no dito veículo, apesar da tentativa de alegar o contrário, de forma reversa, sempre jogando a bola para outro lado.

Durante os anos 70 e 80 estes conceitos foram dispersos e assimilados em novas tendências, manias e crenças mundiais, através de frutos e sementes e outras frutinhas que lançaram suas bolinhas por toda parte disseminando aqueles conceitos esquisitos, até o surgimento das tecnologias que hoje mais conhecemos, como o forno de microondas, que originalmente servia para fazer "chapinha" em cabelo black power, e não para secar cachorro, e o MS-Windows, que originalmente foi projetado para controlar a agenda do pessoal que se perdia no uso de tantas bolinhas e acaba por se emboletar tanto que precisaram anexar vários componentes ao Agenda-Windows, incluíndo importantes requisitos de segurança, como o botão "anti-emboletado", que evita que a pessoa desligue ou faça qualquer bobagem inadvertidamente por estar com a bola torta, e assegurando que o usuário esteja no gozo de suas completas faculdades mentais, com isto, impedindo uso incorreto. Com o tempo, a bola ficou fora de jogo e como resultado temos um amplo e sofisticado contador de bolinhas que não tem bola nenhuma.

Mas chegando aos nossos dias, a Phantom Power, o que já devem ter percebido, está relacionada justamente com a extensão geográfica dos movimentos mundiais...

Movimentos mundiais... ah sim, na verdade, sabemos que os movimentos mundiais ocorrem nos Estados Unidos e depois são replicados para o restante do mundo através de desenhos animados de Hanna Barbera e seriados japoneses falsificados feitos em Miami.

Esta culturalização acaba por rolar sobre suas próprias bolas, encontrando reflexos por toda parte, o que é seguramente marcado pela regionalização das tendências por bolas locais. E como isto acontece tão próximo de nós, podemos perceber facilmente a bola picando de uma lado para outro.
Todos que tenham alguma idade suficiente para assistir Tommy no original, ou até mesmo os Beatles, conheceram um dos grandes heróis latinos mexicanos, o Phantom, um dos melhores praticantes de luta livre, que juntamente com El Santo Mascarado, tornaram-se ídolos das multidões, que tentava dar tratos a bola para situar-se em meio aos acontecimentos mundias do país de cima ("aquele" país de cima do México) e, da mesma forma que através da conscientização negra nos Estados Unidos surgiu o Black Power, foi através dos nossos irmãos que surgiu a Phantom Power, que congrega milhões de fãs de artes marciais mexicanas e do autêntico cinema latino, tantas vezes premiado.

Daí para a música, é um pequeno compasso. Todos ainda lembram da singela música tema dos filmes de El Santo e Phantom, que lutavam contra monstros e perigosos mafiosos nos mais perigosos locais, sem nunca temer pelas próprias vidas e dispostos, a qualquer momento, a lançarem-se como bólidos rumo ao desconhecido!

Bem então deve ser isto. Phantom Power é a energia da força que deu tratos a bola e que graças a ela, hoje artistas podem levar sua arte as multidões com a bola cheia. A prova é, que sem ela, os técnicos das mesas de som ficam instantaneamente malucos e querem cancelar o show, o que seria uma catástrofe. Imaginem os grandes espetáculos sendo irremediavelmente suspensos, os shows, eventos, apresentações, concursos de misses seriam sumariamente cancelados o que a falta de silicone nunca impediu, mas com toda certeza, a Phantom Power, desde muito tempo, e pelos tempos futuros, assegura que bola vai rolar legal e dar tratos a bola de todos que tenham algo para apresentar ao grande e imenso público desta pequena bola que chamamos carinhosamente de Terra.


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Gilberto Strapazon (Sw. Prabuddha)
08/08/2004
Escritor, compositor, tecladista, analista de sistemas desde os anos 70 e tem as bolas no lugar.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

EU ODEIO JAZZ!!!! (Humor)

Talvez com alguma repercussão deste artigo de alguns anos, hoje temos vídeos de melhor qualidade desta artista. Mas ainda assim, acho válidas e atuais estas observações, que nos remetem a questionar a qualidade do trabalho artístico, tanto de quem faz, mas principalmente, por quem aprecia.

Editado em Novembro/2010.

Removeram o vídeo. Talvez tenham lido este artigo. (Risos.)
Olha só que barbaridade. Assistam ao vídeo da maravilhosa artista Hiromi Uehara antes de continuarem a leitura : http://www.hiromimusic.com (A música é "Desert on the Moon" e aos dois minutos ela detona literalmente num solo pra lá de bom.)
O vídeo totalmente escuro parece focado nas sombras a maior parte do tempo. Sabe aqueles filmes tipo "papo cabeça depressivo suicida?". Só faltou ser em preto e branco, ou melhor: sombras e alguma traço mal definido.

Nota atualizada: Este foi um vídeo não está mais disponível no site da artista. Espero que tenha ficado envergonhados No Youtube existem outros, felizmente, de boa qualidade e mostram o sentimento desta grande mulher expressado em música.


Comentário original:

Notaram que o vídeo prima antes de qualquer coisa pela música apenas, não é um vídeo, é apenas som de boa qualidade com fotos estáticas! Cadê a artista? Cadê a performance?

Quem fez o vídeo estavam mais preocupados com a qualidade sonora, quantos bits, a equalização, isto e aquilo... Daria perfeitamente para diminuir um pouquinho a qualidade do som e aumentar a qualidade das imagens com movimento.

A mulher toca pra caramba, faz uma mescla de estilos, inclusive muito do arsenal sonoro que ela apresenta tem raízes latinas e brasileiras.

Mas no vídeo infelizmente faltou a presença cênica da artista, por sinal uma bela mulher, que antes de tudo, demonstra enorme capacidade instrumental. E é bonita, uhmmmmm.... (estou disponível e a procura). Faltou mostrar a ambientação da banda, reduzida a estáticos flashes, faltou o ruído do público, faltaram a sempre incontornáveis desfocagens e tantas outras coisas. Ficou "clean" (limpinho) demais.

Quem fez aquele vídeo deve gostar muito de Jazz, mas não gosta de mulheres, nem de banda, nem de apresentações. Provavelmente toma um banho de meia hora antes do sexo, usa luvas durante e imediatamente depois toma outro banho de duas horas... Sabe aquelas pessoas que tem "nojinho" do corpo humano? É mais um dos que pensam somente com a orelha, assim como tem alguns homens pensam só com a cabeça de baixo, ou de que as mulheres que pensam só com a carteira (e vice versa). O problema todo do Jazz são as pessoas que gostam de Jazz e esquecem o resto.

Pode ter coisa mais chata que aqueles que sabem o nome de todos acordes dissonantes que tem neste ou naquele raríssimo disco de fulano ou ciclano? Personalidades distintas que talvez você tenha escutado no elevador ou nalguma sala de espera.

Pior ainda, se você fizer uma cara de desespero e revirar os olhos, eles prontamente vão pensar que você está usando uma técnica de PNL para estimular mais ainda o cérebro e com isto ficam prontamente estimulados para discorrer longamente sobre os períodos de ansiedade e depressão que Mr. Maravilha teve durante aquela fatídica e longa noite que passou solitário com seus oito mil e quinhentos tocos de cigarros de marcas variadas, tentando decidir se a dissonância seria numa quarta aumentada ou numa décima terceira com nona sobre si no baixo...

Interrompendo, só para quem não conhece, PNL é a sigla para Programação Neolinguística, uma técnica que usa elementos originais da hipnose, para que você conte segredos íntimos e depois te atordoar até que teu cérebro comece a concordar com todas as coisas que o terapeuta está falando. Isto inclui todo tipo de frases de efeito e até algumas daquelas mensagens expertas que certos publicitários estão usando para nos convencer que um automóvel pouco maior que uma caixa de laranjas é algo enorme como aquela coisa que algumas pessoas gostam. Na prática, é claro que precisa um tamanho razoável sim, senão nem encosta dos lados, mas se for grande demais todo mundo diz que machuca e fica com pouca movimentação. Além de ser possível causa do deslocamento do maxilar, o que seria impensável para uma daquelas maravilhosas divas do Jazz, que fazem a gente lembrar porque o Sol é lindo e que Deus teve mais do que sete dias para criar o mundo e fazer estas coisas tão belas.

Só que com este tempo adicional, os chatos tiveram mais tempo para analisar a posição de postura da Diva de Jazz e concentra-se em tirar 416 fotos para apresentar, numa solene exposição, em que apenas toca a música de fundo, com pouquíssimas fotos, geralmente meio escuras, invariavelmente pequenas, em que o detalhe da sombra é tão supervalorizada que às vezes precisa uma seta para saber aonde a Diva aparece na foto. Pior ainda, é quando precisamos ler o catálogo inteiro da exposição e mais alguns livros, e todo tipo de comentário dos críticos de arte (geralmente amantes de Jazz) que confundiram inadvertidamente a mostra com uma feira de padrões de roupas para pinguins em preto e branco, e terminam por avolumar ainda mais a confusão. Passada a ressaca cultural, conseguimos perceber que aquele close de um momento tão íntimo com a plateia foi na verdade uma resvalada do fotógrafo que captou a intensidade do movimento acústico visualizado através do copo de plástico que caiu na mesa...

Mas tudo bem, a qualidade sonora da música de fundo (CD) está ótima, é o que mais importa. Melhor ainda se for um obscuro vinil, daqueles de colecionador mesmo, sem nenhum arranhão, o que seria uma heresia para a concorrida exposição de fotos. Quer dizer, pelo menos no dia da abertura quando tem vinho de graça pra todo mundo.

Mas tudo bem, para que enxergar os músicos? A bela Hiromi tocando piano? Principalmente quando houver muitas pessoas com deficiência visual na plateia. O importante é ouvir e sentir né? Se as pessoas são interessantes, se o trabalho tem uma marcação cênica, ou bonitas artistas, isto deve ser secundário, afinal de contas, quem disse que quem gosta de Jazz também gosta de mulheres bonitas deve ter entrado no show errado. E quem disse que a beleza não é importante, nunca acordou no meio da noite com um dragão do lado, nem teve a sensação de um brusco um banho gelado ao abrirem-se os botões...


E também não tem nada a ver com a banalização do sexo. É só notar a quantidade de jazz que toca em elevadores e filmes pornôs norte-americanos. Pelo menos para música os gringos têm bom gosto, porque sinto muito, pornô americano é uma droga. A maioria das mulheres tem tanto silicone que dá a impressão que se baterem nalguma coisa vão sair picando feito bola de praia. E a performance? Ficam lá estáticas posando no pior estilo Playboy ou Penthouse enquanto um coitado se despedaça numa expressão facial que fica claro que deve estar chamando a imaginação no seu grau mais elevado para conseguir alguma inspiração.

Tem os mais artísticos pornôs franceses, aliás, lá eles chamam de soft-porno, com artistas mais famosas, mas que também gostam de tocar jazz de fundo. Isto dá mais credibilidade de que estão fazendo só pela arte. Algumas até são razoáveis, enquanto ficam naquela expressão facial distante, pensativas, combinando com os belíssimos arranjos dos melhores compositores de Jazz que já tivemos neste planeta.

Poucos movimentos, olhares vagos e distantes, Jazz de fundo. É, acho que isto combina...

Só para não deixar ninguém em desvantagem, os filmes alemães e italianos são mais animados e a turma parece que está se divertindo mesmo. Não raro tem muitas garrafas de bebida alcoólica pela cena, mas é para beber mesmo viu? Isto aqui é um artigo sério seus pervertidos! Muitos daqueles filmes são as filmagens de uma festa e, bem... Acho que o assunto agora é outro.

Claro que o pequeno vídeo da Hiromi é uma desculpa. Tem DVDs, programas de Jazz na TV, geralmente em horários em que a maioria das pessoas normais está precisando de alguma cafeína a mais no sangue para ficar acordados, ou justamente no mesmo horário que tem outras atividades que a maioria das pessoas daria prioridade.

E claro, os bares de Jazz. Boa parte toca música de primeiríssima, para um público sonolento, ao redor da bebida da moda, ou algum Whisky 12 anos, debatendo a singularidade da expressividade sistemática no pensamento do compositor Sr. Y, que inovou a utilização da nota semibreve no trombone de vara lá pelos anos 30, consagrando um estilo de tocar que foi fundamental no embasamento de algum novo estado americano, portanto está nas raízes da música atual. Todo este intenso debate é claro, acompanhado de pessoas interessantes e inteligentes como ele, e que usam o tempo todo de técnicas de PNL para buscar um melhor funcionamento de seus cérebros e...

Alguns até vão assistir meio extasiado aos músicos tocando, alguns fazendo malabarismos com o corpo e mãos sobre o instrumento, que deixariam minha fisioterapeuta ansiosa. Aproveitando o ensejo, estou fazendo RPG e se se alguém precisar de uma ótima profissional aqui em Porto Alegre posso indicá-la. Estarão em boas mãos profissionais. RPG é uma técnica de correção de problemas de coluna, postura, etc, muito supimpa.

Terminado o intervalo, assistir aos músicos de Jazz num desses recantos privilegiados é algo de outro mundo. Sim, de outro mundo. Nenhum fanaticão por Jazz acreditaria que é tão humano quanto qualquer outra pessoa e que a carne e osso são diferentes. Tem lugar por aí que só aceita convidados escolhidos tão criteriosamente, por indicação (e um caro ingresso), assegurando que o público será formado previamente por pessoas que vão gostar do que vai ser tocado, e também assegura que realmente só estará presente quem vai aplaudir. Ou seja, risco zero. Aqui na cidade tem uma artista famosa principalmente entre fechados, seletos e esnobes círculos de "privilegiados", já de certa idade que tem um famoso show feito assim por décadas. Convites surpresa, e praticamente às escondidas. Pode ter suas qualidades musicais, mas o risco de ter alguém na plateia que vai ouvir algo inédito, e que talvez possa democraticamente não gostar tanto, é zero. Só convidem quem vai aplaudir viu? Não sei quem pede isto, se são os protetores, todos amantes do Jazz, ou é tipo programa de TV em que ou aplaude ou vá para a rua!

Muito fácil tocar assim, isolando nossos ídolos do público. Colocando-os escondidos atrás de fotos com som de fundo. Deixe-nos escutá-los, mas como quem está com um amante, sentindo a pessoa, vendo, compartilhando um pouco mais da sua qualidade humana.



Ah claro tem os músicos de Jazz também! São de dois tipos: os que são músicos e o que são amantes do Jazz. Ai, ai. Fácil perceber qual o tipo está tocando. Os amantes do Jazz não vão perder nenhuma chance de mostrar que sabem aqueles acordes rebuscados com doze notas na mão esquerda, estão concentrados demais no que estão fazendo e, é comum que olhem a maior parte do tempo para os outros fazendo algum tipo de sinal de que eles naquele instante devem prestar imensa atenção ao mega-star para não perder nenhuma das 216 notas do próximo compasso, ou para trocar um sorrisinho cheio de cumplicidade indicando que conseguiram fazer de novo alguma coisa que treinaram longamente e intimidade de seus quartos, digo, seus estúdios e, de forma geral, parecem estar tocando na TV, pois desconhecem amplamente o público presente, ao qual obviamente compete ficar o mais extático possível, sem atrapalhar a performance, ou pelo menos, não pedir ao garçom para tocar "Parabéns a você" pelo colega aniversariante ou "aquela" música especial do filme que ganhou o prêmio nalgum sofisticado e elitizado Festival Europeu de Cinema Neo-Independente.

Mas claro, que cenas do tipo "Play it again Sam" são factíveis, e como qualquer um que toque na noite, ninguém está imune a sofrer abordagens deste tipo, o que não significa que vão atender alguma. Às vezes sim.
Sei que tem gente que só faz amor (ou trepa mesmo) no escuro. Mas ainda assim, tem sensações físicas, tato, cheiros, gostos, etc. Agora, pegam uma coisa tão sensorialmente ampla como o Jazz, apagam a luz, tiram a sensação física, tudo, e sobra o quê? Estímulo acústico sexual somente no fundo da orelha? Variante de cotonete lubrificado?

O pior do Jazz é o pessoal que gosta de Jazz. Costumo dizer que esta gente não gosta de Jazz, o que ele gosta é de "Jéééiiizzzz..." fazendo biquinho, levantando a ponta do mindinho direito num sinal intelectual secreto dos antigos sábios de alguma oculta universidade mais conhecida pelas suas participações na evocação da permeabilidade cultural do antagonismo estético sobre as labutações orgânicas.

É como goiaba. Quem não gosta de comer bicho, não come goiaba. Se tivesse Jazz sem tanto chato, seria como goiaba sem bicho. Sim, eu como algum sorvete de goiaba às vezes, mas os chatos, digo, os bichos não estão aparentes e posso desfrutar do meu Jazz, digo, meu sorvete de goiaba em paz.

Como toda música que tem raízes na cultura negra, acredito que este delicioso enlevo sonoro será um dia libertado, e poderemos apreciar Jazz sem tantos acessórios estéticos que servem apenas como amarras aos ouvintes. E sem bicho da goiaba, digo, os chatos.

Editado: 
Encontrei Uma performance absolutamente incrível da Hiromi Ueharam nas novamente, sei lá quem cuida da estética da coisa pois nem arrumaram o cabelo dela. 
Mas é uma execução sensacional e esqueçam o vídeo, melhor ouvir de olhos fechados. 

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* Gilberto Strapazon é escritor ocultista, tecladista, compositor, analista de sistemas e já fez PNL, mas é uma pessoal normal e preferiu formar-se em hipnose antiga, praticar magia cerimonial, cultuar deuses pagãos e trabalhar na Grande Arte da Magia, na linha dos Grimórios de Salomão.
***Mulheres lindas e normais que sabem que sexo completo é normal podem enviar suas fotos e vídeos íntimos e para contato puramente amigável e intensa alegria mútua apenas por amizade é claro.
*** Aproveito para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial, enviando fotos pessoais reveladoras em poses e atos íntimos explícitos relacionados ao tema apresentado. Este é um trabalho científico. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo, são carinhosas e engolem terão preferência.  :D 

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