Master Rick Wakeman is an English keyboard player, composer, and songwriter
best known as the keyboardist for progressive rock group Yes. Foto: StarCards |
Pois é, tem um cara aí que aparece com um diploma de algum lugar pra lá da Transilvânia, e sai metendo o pau logo em quem? Rick Wakeman!
Quanta coisa deve ter passado pela
mente desta pessoa. Eu mesmo fico embasbacado, pois sou incapaz de
falar mal de Leandro e Leonardo, menos ainda do Rei Roberto Carlos,
ou do “Caê”... Gostos pessoais são uma coisa, mas quando
descamba para a intolerância religiosa, aí surgem os terroristas,
agitadores, os inconformados extremistas, a turma do contra sempre,
e claro, os argentinos (risos). Lamento a comparação, mas nosso
querido Pelé só usou uma droga, todo mundo sabe o nome e boa parte
dos marmanjos e gostariam de uma provinha. E as marmanjas também, já
que parece ser o prato preferido da rainha... ôps... estou saindo
do assunto.
Mestre é mestre. Não precisa ser unânime,
mas respeito é sempre necessário. As pessoas não conseguem altos
degraus de realização técnica sem ter passado por muito esforço,
muito estudo, muito treinamento. É diferente ser filho do dono da
empresa e aos 18-20 anos já estar posando de “Diretor Assistente
do Pápi”, ao invés de ter nascido com um baita dom de nascença
e ter a obsessão de estudar doze horas por dia até ser uma astro
de qualidade técnicas altamente elevadas.
Mas
voltando ao artigo deste Sr. que fez um desdém que talvez tenha feito
nosso amado Mestre das teclas, Rick Wakeman, perder noites intermináveis
de sono, enquanto tenta descobrir qual foi a piada que outro contou
para poder repassá-la. Para quem não sabe, o Mestre Rick é um notório
piadista, faz gozação com tudo e todos, é um prazer ouvi-lo
brincando. No recentíssimo DVD Yes Acústico a parte do making-off
é narrada por ele e dá uma idéia das suas outras habilidades.
Então, como alguém fala mal do Mestre
Rick? Será ele ultrapassado? Será que ele não usa uma determinada
marca da roupa? Quem sabe a bebida da moda não está no seu cardápio?
Ou é algum tipo de racismo contra branquelos altos?
Muitos
questionaram o autor daquele artigo, e nas listas de discussão pela
internet que participo, foi uma coisa! E como inspirador e agitador
mór, o Alex Saba comentou o seguinte: “..não houve quem
concordasse com o autor. Por quê será? (isso não é uma pergunta,
ok?)
Partindo
disto, ocorreu-me um interessante comparativo, o qual gerou esta breve digressão que segue:.
Então vamos lá, pegue sua bebida favorita, abrace quem você ama, ou venha para pertinho de mim (apenas se for mulher viu!)
De um
lado, alguém que prefere Stravinsky e deixa resvalar que o que
gosta mesmo é de jazz.
De outro
lado, os amantes do rock progressivo, e neste caso, os que apreciam
o estilo teatral, pouco criativo, exagerado, etc, etc do Mestre Rick
Wakeman.
De um
lado, o método, a técnica mental. Rigidez de formas. Busca de
beleza pela apreciação da complexidade.
De outro,
a fragilidade da mutante e diversificada beleza desenfreada como são
as gotas que se projetam numa cascata.
De um
lado, a técnica, a forma, como grande meta.
De outro
lado, o resultado como meta.
Bem, a
que chego então: como tudo o mais neste nosso mundo, como poderia
deixar de perceber que se trata de SEXO!
Sim,
basta observar os trabalhos divulgados publicamente, e que são
criteriosamente qualificados como "pornografia" por uns, e
como "arte erótica" por outros.
Então
vejamos. O crítico em questão revelou-se apreciador do clássico
formal. E de Jazz. E ainda afirma categoricamente do alto da sua
inteligência que Rick Wakeman deveria ter se aposentado antes mesmo
de dar a luz suas obras...
A que
isto remete? Ao cinema pornô americano!!! Aquelas mulheres
horrorosas, todas iguais, cheias de silicone, em poses totalmente
artificiais, sempre olhando para a câmera em poses típicas da
revista Playboy e Penthouse... Mas esquecendo que estão num
filme!!! Gemidos e gritos estilizados (e dublados, muito mal
dublados), em quantidade e diversidade... Cenas de um falso gozo em
que os olhos da "suposta atriz" não desviam um instante
dos flashes...
Por acaso
alguém aí reconhece a semelhança naqueles milhares de shows de
Jazz iguais a milhares de outros? Chatos e sem graça... Parecendo
serem apenas bonecos em sofisticadas dublagens?
E quando
a coisa vai para o sofisticado "soft porno", começando
pelos cineastas franceses... Eruditos... E que fazem grandes obras
tal como a música clássica daquele cronista? Alguém notou que a música
clássica, devido a certas mãos (e mentes) vai tantas vezes na direção
de parecer apenas sexo com fins procriativos?
Qualquer
semelhança com algumas religiões que só permitem sexo para
procriação (enfase na disciplina formal) não é mera coincidência...
Bem, Rick
Wakeman é inglês, portanto tem que ter alguma coisa de punk na
veia. Além de beber cerveja, e ficar de porre, o que deve ser um
completo horror para os puritanos, acaba deslizando totalmente das
boas maneiras e da estética de fotógrafos enrustidos, para criar
então, com muitas encenações e brilho, o que seria o equivalente
musical de um bom filme pornô italiano ou holandês, com enormes
cenas de gozo como nos filmes alemães (GGG)... Uma autêntica
putaria musical, divertida, sem muito método, sem muito cuidado com
a forma, mas cheio de nuances e intensamente preocupada com o
resultado, a satisfação dos clientes que somos nós, os
ouvintes...
Musicalmente,
e também sexualmente, eu não tenho o menor interesse em mocinhas
de família (e música) do tipo que acham que sexo é só para
procriar, e que deve ser feito de luz apagada, e que só pode ser
politicamente-correto, sem cheiros, gostos, dedos, mãos, cremes,
doces e salgados, gritos, festas, cordas, corridas... esta turma só
de escutar a palavra máquina fotográfica digital tem um ataque de
histerismo puritanista vitoriano crônico!
E jazz é um tipo de música
que eu tenho de estudar anos a fio, para pensar se gostei ou não,
é algo tão absolutamente broxante, que eu consigo entender porque
alguém escuta "The Journey" e não entende porque alguém
sentiria alguma alegria em correr nu pela praia cantarolando uma
melodia, ou então escutar "Awaken" sem perceber o quanto
da essência divina está contida entre cada uma das milhares de
dobras dos lençóis suados que nos envolveram naqueles momentos tão
inesquecíveis...
Então, só
para completar, posso dizer que "concordo que o autor"
tenha uma percepção diferente. Talvez nunca tenha trepado de luz
acesa, ou talvez seja fã daqueles filmes pornôs americanos.
Mas se
concordasse com ele, eu gostaria até de jazz mal feito e música
erudita ruim!
P+
Artigo original publicado na Revista Comentando do amigo Alex Saba em 02/outubro/2004
Nota
do autor: (Humor) Aproveito
para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a
extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial,
enviando suas fotos pessoais, de preferência reveladoras, com pouca
ou nenhuma roupa, ou em poses e atos íntimos explícitos
relacionados ao tema. Este é um trabalho puramente científico e que conta
com a interação humana-social-hormonal e fluídica para sua
consumação. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo,
são carinhosas e engolem terão preferência.
P+
.'.
Leia também:
- Meus livros em PDFs disponíveis para download gratuito
- Meus videos sobre magia no Youtube
- A Influência do Rock no Sexo (Ou vice-versa)
.'.
Consultas e atividades com Gilberto Strapazon
Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text
Readings and Magic Works - English text
2 comentários:
BRI-LHAN-TE!!! :D
Olá Gilberto
Daqui a um mês, exatamente no meu aniversário, devo assistir pela terceira vez um show com o Mestre Rick Wakeman. A primeira vez foi em 1975, no Ginásio da Portuguesa em São Paulo. A segunda, no início dos anos 90, um show com Rick e seu filho Adam. Nesta vez, fui com minha filha adolescente. Agora, com minha esposa (que adora Rock progressivo) e uma das netas, que já toca Ukulele, Guitarra e Teclados.
Parece que este será a última turnê internacional dele, o que é uma pena.
Quanto a este artigo, admito que também não curto Jazz. Prefiro Rock ( anos 50, 60, 70 ) e, claro, principalmente Progressivo. Quando conheci minha atual esposa, foi uma grande alegria saber que ela curtia Yes, Genesis, Jethro Tull . Agradeço até hoje, passados 24 anos.
Mais um grande texto, para béns.
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