Muitas das nossas decisões, também são mero fruto de procedimentos que inconscientes ou não, são automáticos.
Isto tudo é passível de ser reproduzido, basta que pensemos que os mecanismos de processamento de lógica, estarão sendo programados em partes, que não precisam estar juntas.
Temos hoje uma capacidade incrível de armazenagem de dados, coisa quase impensável pouco tempo atrás.
Claro que ainda convivemos com imensas bibliotecas de dados armazenados em fitas magnéticas, o mesmo ocorrendo, por exemplo, com o acervo das emissoras de TV e quaisquer outros ramos que necessitem armazenagem para eventual acesso.
Quanto maior for a quantidade de informações disponíveis, para acesso imediato, maior o conjunto de dados disponíveis para processamento e obtenção de um determinado resultado.
Se tomarmos a internet como exemplo, em que milhões de sites fornecem cada um, uma pequena fração de um determinado processo de análise, ao juntar tudo teremos o que pode parecer raciocínio lógico.
Por exemplo, um site fornece a condição da meteorologia para um determinado local. Outro site fornece o mapa da região. Outro ainda, fornece dados sobre condição de trânsito. Outro sobre quais estabelecimentos estão naquela zona. Pode-se ter, então, um programa, que vai buscar todos estes fragmentos, para responder a pergunta "Aonde estacionar em caso de chuva". Será uma única pergunta, envolvendo diversos computadores.
Multiplique isto pela disponibilidade de milhões de computadores em rede, rodando milhões de programas deste tipo, capazes, cada um, de solucionar uma questão básica. O conjunto resultante será capaz de fornecer resultados bastante próximos ao do cidadão médio comum.
Lembram do cachorro robot da Sony, o Toy Bot? Ele simula com bastante eficiência um animal de estimação e ainda, podia receber melhorias no seu software. Imagine ligar ele numa rede de processamento como a sugerida acima.
Ficção científica? Não. É só lembrar que muitas decisões em negócios, tem sido feitas automaticamente por programas de computador. Análise de crédito, compra e venda de ações na bolsa, atender clientes em lojas virtuais...
Claro que falta em muitas destas interfaces, um rostinho mais bonito do que aquelas telas com carrinho de compras, mas é só uma questão que o pessoal ainda não se deu muito em conta de melhorar. Felizmente, já existem várias empresas trabalhando nisto e dispondo no mercado, avatars que simulam a expressão humana de alguma maneira.
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Comentário publicado em 10/09/2009 na Revista Info - O Futuro da Inteligência Artificial.
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