Editado em 07/jun/2010): Só para acrescentar, Rebolation, Bicicletinha aparecendo a calcinha (rsss), e outros.
Concordo que não gosto de várias, mas e daí?
Acredito que o direito de um começa quando este reconhece que os outros também tem direitos.
Melhor Pocotó do que Bocó!
Li outro dia um texto daqueles que criticam a música da Eguinha Pocotó e outras tantas manifestações populares.
Além do teor moralista, o que acho que seria um desprestígio as nossas mulheres maravilhosas, tem o aspecto de pretender popularizar mais ainda o conceito de que música brasileira é ruim!
A última frase do texto é mais ou menos assim: "Eu sabia que outros milhões de brasileiros estavam naquele momento, assistindo o jumento, o cavalinho e a égüinha pocotó, sem perceber que a TV os chamava de burros"
Será? A maioria das pessoas que conheço que gosta deste tipo de música, sabem que é só para se divertir e que não tem nada mais ali, senão a melodia e a dança. Não estão buscando significados esotéricos, filosóficos, nem aquelas chatíssimas digressões e intelectualimos, que depois de um dia de trabalho, é a última coisa que se precisa fazer se pretende relaxar e aproveitar um pouco da sua saúde juvenil.
A egüinha Pocotó é musicalmente ruim mesmo ou será que lembra alguma vizinha que o autor deve estar doido para comer e não tem coragem porque acha que é pecado? Quem sabe o cara é daqueles que gostam de perguntas retóricas que chateiam até filósofo amante de Jazz ortodoxo?
Se isto serve de inspiração, a maioria das músicas americanas são deste nível para pior. A diferença, é que as pessoas aqui não entendem o que está sendo falado! Se você traduzir, vai descobrir que a nossa música popular é muito rica e criativa.
Então, antes de censurar a bunda dos outros, eu sugiro que as pessoas peguem um dicionário e traduzam o lixo que toca direto nas rádios. Lixo por lixo, prefiro o nosso, pelo menos eu entendo o que é, e as meninas que gostam destas músicas, são muitas vezes mais expertas e objetivas que a maioria das patricinhas eruditas que dançam nas "nights" cantarolando melodias que não entendem, mas que estimulam alguma coisa em seus neurônios.
Por coincidência, a maioria das mulheres que conheci recriminando o funk, e que também são feministas radicais e também costumam achar que sexo heterossexual é a degradação da mulher e por isto preferem elas manterem seus relacionamentos apenas com mulheres... OU seja, (opinião pessoal minha por tantos casos observados)... na verdade estão apenas manipulando descaradamente e fazendo discurso com a intenção de usarem isso para conquistarem outras mulheres. E o mesmo caso para homens apregoando isso e aquilo tentando convencer seus alvos para suas abordagens.
Ou seja, para estes que "oportunamente reclamam" sexo é pecado? E se for entre pessoas de sexos diferentes pior ainda?
Melhor voltar à música.
Olha, fazer música popular, não é fácil. Se fosse, qualquer erudito gravaria alguns hits só para ter grana para montar seu estúdio e parar de depender de subsídios e "PAItrocínios". Música popular é algo que precisa ter uma certa capacidade, como tudo na vida. Alguns são bons nisto, outros nalgum outro tipo de trabalho. Mas pretender que todos tenham o mesmo gosto, seria simplificação. E com tantas bundas diferentes por aí, só posso dizer: Viva a diferença!
E viva a nossa música, mesmo que eu pessoalmente prefira outro gênero musical.
.'.
Leia também:
.'.
Sem comentários:
Enviar um comentário