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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quem diz que proibição de venda do Speedy causa demissões?

Matéria da Mariana Amaro na Revista Info:
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/proibicao-de-venda-do-speey-causa-demissoes-17082009-32.shl

Meu comentário:

Sobre a ANATEL: O prazo de 5 dias é o tempo máximo para a OPERADORA SOLUCIONAR uma QUEIXA antes de ser multada. Citar este prazo como sendo o da operadora é irreal.

Pessoalmente, só tenho elogios para o pessoal da ANATEL, em problemas residenciais e nas empresas que trabalhei. Atendimento gentil e sempre esclarecedor. O telefone (gratuito) da Anatel é 0800--33-2001. O pelo site www.anatel.gov.br. Funciona. E se a operadora não resolver, ou mentir na Anatel que o caso foi solucionado, renovem a queixa que a multa é maior. Só para esclarecer não sou funcionário, nem parente (rssss).

Sobre demissões, eu gostaria de questionar de que fontes são estas que trazem notícia claramente alarmante, ou com a intenção de semear a preocupação? É o tipo "parem de reclamar senão vão parar na rua!"

Olha a senzala virtual...

Parece informações lançadas para desmotivar as pessoas, ao invés de cobrar responsabilidades das gerencias operacionais, especialmente gerencias e diretorias, que estão diretamente envolvidas nas tomadas de decisão.

Seja desta operadora, ou as demais, o serviço precisa melhorar, os custos absurdos em nosso país, injustificados e abusivos, por um serviço mal feito, de baixa qualidade, passa uma má imagem especialmente destes a quem cito, gerentes e diretores. E cadê os acionistas, também são responsáveis.

Tem empresas em que a gente tem orgulho de contar para todo mundo que trabalha lá. Valoriza o curriculo, os amigos incentivam, até sua sogra elogia para as amigas! Então, como será olhar no espelho todo dia, saber que seu serviço é ruim, as decisões pelas quais você é responsável, o seu comprometimento (ou falta dele) é questionável?

As pessoas tem livre arbítrio, alguns gostam de ser desse jeito, fazer algo ruim de propósito. Outros preferem atitudes diferentes.

A questão, é que numa sociedade, peca-se ao permitir a imposição da vontade de uns poucos, sobre muitos, e muitas vezes só por ganância e ambição, ou simplesmente, o que acho pior, por falta de capacidade profissional.

Pelo menos, a nível profissional, não é vergonha nenhuma admitir que pode-se melhorar e realmente ir buscar melhorias e gente capacitada para tomar decisões, assim como, contar com colaboradores que efetivamente tragam crescimento, e não apenas façam figura bonita ou cultivem louvaminhas.

Louvaminheiros (puxa-sacos) temos demais, o que precisamos, são de pessoas a quem possamos ter orgulho de dizer que são verdadeiros líderes, verdadeiros empresários e gente de opinião clara. Pessoas a quem possamos olhar na rua e dizer que este é um cara legal, uma pessoa de quem podemos aprender, alguém que merece ter sua vida estudada e citada como exemplo para os demais, sem falsos moralismos, sem máscaras de fachada.

Se a empresa quebrar, bom, abre-se o mercado para a concorrente.

Cadê os grandes empresários de visão e ideais dignos, para investir de verdade num mercado carente por soluções de qualidade e com isto, arrasar a concorrência toda?

Não são os políticos, nem o governo que vão dar a cartada decisiva: acredito que serão homens de visão pura.

Faz-se dinheiro por mal ou por bem. Por mal, temos muitos exemplos, mas restam, muitas oportunidades de peso para quem almeja a sabedoria.

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