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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda sobre Speedy, terceirizações problemáticas na TI e na Telefonia

Ainda no debate sobre os problemas na Speedy, comentei novamente outra coisa importantíssima, que tem sido muito criticada: a gravidade das terceirizações.
Não apenas a área de telefonia, mas a área de TI e diversas outras atividades sofrem barbaramente com o que chamo de "feudalização do mercado de trabalho". A exemplo do tiranizador sistema feudal, alguns poucos dividem entre si as áreas de trabalho, ficam com a maior parte do dinheiro, repassam uma mínima parcela aos trabalhadores que vão sendo empurrados a aceitar situações humilhantes, desvalorizando profissões que requerem estudo e preparo, de forma aviltante.
E isto com PLENO conhecimento das chefias das empresas que contratam estas terceirizadoras, ou "atravessadorias de mão de obra".
O que nos obriga forçosamente a concluir que se as empresas sabem plenamente, que pagam muito, por um serviço que será repassado para quem vai ser tratado de forma indigna e desrespeitosa, por valores que caracterizam até o descaramento de tão escabrosos. Se sabem disto tudo, e muitas vezes fingem não saber, com a desculpa esfarrapada de que a terceirização (desta forma) é vantajosa porque transfere a responsabilidade (jogar a culpa) pelo que deixam de fazer, para outros (mas que só vão tirar o corpo fora e o funcionário que se dane).
Conheço pessoas nas áreas de telefonia, em vários níveis, e os relatos não são muito diferentes: alguém lá em cima finge que não vê, que repassa para alguém que faz de conta, que empurra para outro e assim vai.
Por isso no comentário anterior citei as chefias. Usar título de CEO é fácil, basta ser filho ou amigo do "Pápi", não precisa competência nem profissionalismo.
Ser uma empresa grande, é facílimo. O difícil, é ser uma grande empresa.

1 comentário:

Unknown disse...

O usuário de Speedy sofre, meu filho. Se você não é um, recomendo que não seja. Se é, I'm so sorry. :\

Quanto ao atendimento, concordo. Já sofri bastante também

Beijo!